sábado, dezembro 10, 2011

Re-postagem.

Liberdade Sitiada.

"Liberdade é andar e falar como bem desejar.
É não ter motivos, é caminhar sem destino.
É pensar e falar, pensar e não falar.
Liberdade não é vigiada, nem controlada.
Não coexiste com limitações, injustiças ou na simples presença da dor.
Liberdade está em tudo, em viver, em nascer.
Temos liberdade até de morrer.
Existe uma certa liberdade até na ignorância.
Temos até o direito de não saber.
Temos realmente?
Ou será que temos de saber?
E quando não sabemos?
E quando nossa liberdade nos é roubada?
E nós precisamos saber?
E quando sofremos, e há dor, e limitações?
E quando não podemos fazer mais nada?
E só nos resta o direito de morrer.
E nem para isso poderemos estar livres.
Morrer no cárcere.
Morrer na dor.
Morrer, por não saber. Ou por saber.
Ser culpado ou inocente não importa.
Quem mata o nosso direito, merece morrer também.
Merece ser visto, merece perder sua liberdade.
Tantos já perderam suas vidas, direitos e sua identidade.
São números, fichas, estatísticas.
São os liberais, os que pensaram, os que lutaram.
Nossos mortos, são os nossos mortos.
E quem sobrou?
E quem luta com nossos novos direitos?
Agora que podemos, o que fazemos?
Liberdade novamente.
Liberdade mal aproveitada.
Liberdade para nada.
Liberdade de nada.
Ser livre onde não faz nada, uma liberdade ociosa e incipiente.
Que liberdade? "

Que liberdade? "

Esse pequeno texto, é meu protesto pessoal a favor da divulgação dos arquivos da ditadura militar no Brasil. Não é aceitável que os torturadores, os mandantes e até mesmo os mortos inocentes fiquem incógnitos por pura impunidade. Pura ignorância, pura falta de interesse. Agora, todos usufruem de seus liberdades limitadas, e os outros? E os que não viveram para estar aqui, junto conosco? E há tantas pessoas que simplesmente não se importam, fingem que não é com elas. Acordem! É sim com vocês. É parte importante e obscura do nosso passado, e se vocês não se importarem, quem fará algo? Acorde juventude, acorde... Veja que a vida não é só esse maldito ostracismo em que caímos. Vamos viver, e não só nadar na maré do sistema.


p.s: Essa é uma re-postagem do poema Liberdade Sitiada. A postagem antiga estava com problemas.

quinta-feira, novembro 17, 2011

. A Bibliotecaria .

Havia um tempo que Oliver andava pela Sede Principal do Lâminas de Sangue. Viena continuava completamente branca-neve. E por mais que perambulasse, subisse e descesse escadas aquele prédio parecia não ter mais fim.

Apesar das várias salas e portas abertas, em todos os corredores existiam portas trancadas. Algumas ainda protegidas por enormes grades de titânio. Quando chegou ao nível inferior, pensou ter ouvido alguns gemidos e gritos. Preferiu não passar muito tempo ali.

Encontrou um elevador que poderia levá-lo de volta aos dormitórios. Mas ainda era cedo. Era o único ali. Ou pelo menos pensava ser.

No quarto andar ficava uma das cozinhas, iria passar por lá antes de ir para a cama.

No entanto, avistou um cômodo que lhe pareceu muito interessante. Uma porta dupla de carvalho, pintado de vermelho e envernizado. Media três metros de altura, por sete de largura. Estava entre aberta e emanavam um calor muito convidativo.

Abriu as portas com certa cautela; talvez tivesse receio de haver alarmes ou armadilhas.

Mesmo que o ruído fosse mínimo, o " uau" emitido por Oliver foi suficiente para assustar a mulher que estava parada com um livro na mão, no centro da sala.

Ela largou o livro, e puxou uma adaga de dentro das dobras do vestido.

Mas Oliver não deu muita atenção. A grandiosidade da biblioteca o deixou boquiaberto.
A sala tinha um formato oval e proporções faronicas. Oliver não conseguia acreditar como pode deixar de notá-la por tanto tempo. As paredes em tons entre marrom e vermelho quase não eram vistas. Escondidas atrás de estantes repletas de livros. Uma lareira ficava incrustada na parede. Mas não parecia ser a única fonte de calor.

- Desculpe a intromissão. - falou, depois que conseguir desgrudar os olhos das paredes.
- Estava me perguntando quando iria descobrir o " Arquivo Vivo". - a mulher aparentava uns vinte ou vinte e um anos. Usava os cabelos castanhos longos. Um longo vestido verde parecia imitar uma túnica. Amplas mangas, uma cintura marcada por um cinto dourado trançado com tiras douradas e pretas. Estava com um par de óculos na mão. Parecia tê-los tirado durante o susto. E os recolocava agora.
- Eu sou Oliver. Acabei de ser aceito... Estava explorando. E você quem é? A bibliotecária?
- Algo assim. Sou Ellie. A biografa, bibliotecária, contato e instrutora de... - Ela ia falar mas preferiu manter em segredo por hora. - Depois você irá descobrir. Mas Raven ainda não me deu instruções para me aproximar, ou lhe ensinar nada sobre isso.

Ellie calmamente mostrava os arquivos a Oliver. Lhe mostrou as mesas destinadas a consultas e pesquisas no arquivo. Os computadores onde parte dos documentos estava digitalizado; e até mesmo o termostato que mantinha a temperatura sempre equilibrada.

- Grandes alterações de temperatura podem danificar os livros mais antigos. E temos, algumas raridades aqui.
- De que tratam esses livros todos?
- Clássicos da literatura, algumas leituras indispensáveis para os membros. História, política, ficção, relatos de viagens, mapas, geografia. Os documentos são biografias de membros, de grandes homens e líderes, papéis da organização, contas. Manuais, coleções de armas. Catálogos.
- Muita coisa então. Estou achando que vamos nos ver bastante.
- Dúvido muito. Aqui não. Seu treinamento vai começar. E quase não terá tempo de vir aqui. Nem eu. - Seu olhar se perdeu.

Os gritos lancinantes foram ouvidos, vindos do subterrâneo.

Ela calmamente falou:

- O Presente de Odin.
- Não me interessa nenhum pouco saber do que se trata.
- Sorte a sua não saber...

segunda-feira, novembro 14, 2011

. Missão .

Ah; alguém ai ainda lembra da minha antiga história sobre os clãs, caçadores e tal?
Vou postar uma passagem pra vocês. Beijo ;*

Oliver caminhava de um lado para o outro. O nervosismo o estava enlouquecendo. A espera era insuportável. Não sabia onde seria a missão, nem qual seria. E nevava. Precisavam sair naquele mal tempo? No entanto, seria mais prudente não contestar o quer que fosse falado por Raven. Aquela mulher lhe dava medo. Ela não parecia ter mais que vinte e cinco anos, mas liderava vários homens muito mais velhos, e mais fortes que ela. Aparentemente.... Pois durante um dos exércicios ele havia visto Raven derrubar um dos candidatos a vaga que era, provavelmente três vezes maior que ela.

Mas não era força física. Era o controle que ela exercia em todos. Um simples olhar para fazer o sangue de todos gelarem nas veias. Ela parecia quase sempre pronta a matar. Sempre atenta, viva, altiva. Capaz de fazer calar qualquer um. Calada, ou falando dominava a atenção de todos. E ele não conseguiria imaginar como ela seria antes de se tornar uma líder.

Como ela diria, a Sede 01; do quadrante 22, da Zona Viena pararia se ela não estivesse ali. E estava realmente parada. Todos estavam na garagem subterrânea esperando. Os membros efetivados estavam juntos. Sentados na escadaria. A secretária rodando seus Saris; o padre com um terço entre os dedos. O grande chefe de armas afiava uma cimitarra mais longa e larga que o braço de Oliver. Todos eles estavam dispostos a morrer pela causa.

Passos vindos do corredor poderiam ser ouvidos a distância. O chão era revestido de metal, o som reverberava longe. E os passos eram pesados.

Raven descia a escada, e jogara o que pareciam ser roupas na direção dos candidatos. Oliver quase não conseguira pegar a sua. E só agora ele reparava que todos os membros efetivados usavam coletes a prova de balas; com o grande símbolo do Lâminas de Sangue bordados em vermelho.

- E vamos precisar disso para lutar contra os vampiros? De que vai nos valer coletes a prova de bala, contra seres que podem enfiar suas mãos em nosso peito e arrancar nossos corações? - perguntou um dos candidatos.

- Vampiros? Você acha mesmo que irá lutar com vampiros? - Raven gargalhava.

- E não é para isso que estamos aqui? - Respondeu desconsertado.


- Vocês estão aqui para provar se podem matar alguém sem morrer antes. E acham mesmo que os vampiros são assim tão desprotegidos? Para chegar neles, é necessário matar um batalhão de mercenários. E essa é a missão de vocês. Eu e os homens vamos estourar um covil. Vocês se livram dos mercenários, e nós vamos matar os vampiros.

- Entenderam? - Ela parou; esperando a resposta.
- Sim, senhora. - Oliver fora o primeiro a responder. Recebeu dela um sorriso de deboche. Nunca sabia se ela estava sendo agradável, ou sendo amarga.

A mulher caminhava entre os homens. Falara algo com o chefe de armas que lhe jogara um estojo pesado que ao ser arremessado fez um tilintar.

- Presente para vocês. - Falou. E depois foi atirando facas na direção dos candidatos.


- Mas o que... - disse um deles antes de ser acertado no braço por sua faca.

- Peguem. Essas serão suas armas essa noite. Se conseguirem matar os mercenários com elas. E saírem vivos.... Vou escolher meu próximo aprendiz. E por favor; tentem não se matar com elas!




segunda-feira, novembro 07, 2011

. A Song .


Sem tempo extra para postagens habituais.

Engenheiros do Hawaii - Filmes de Guerra, Canções de Amor.

os dias parecem séculos
quando a gente anda em círculos
seguindo ideais ridículos
de querer, lutar & poder

as roupas na lavanderia...
o analista passeando na Europa...
as encomendas na Bolívia...
nas fotos um sorriso idiota

os dias parecem séculos
e se parecem uns com os outros
como enfermeiras em filmes de guerra
e violinos em canções de amor

a seguir cenas obcenas
do próximo capítulo
é só virar a página
e o futuro virá...

filmes de guerra, canções de amor
manchetes de jornal, ou seja lá o que for
há sempre uma estória infeliz
esperando uma atriz e um ator

há vida na terra, há rumores no ar
dizendo que tudo vai acabar
(mais uma estória infeliz
esperando um ator e uma atriz)

não tenho medo de perder a guerra
pois no fim da guerra todos perdem
no fim das contas as nações unidas
'tão sempre prontas pra desunião

não tenho medo de perder você
desde o início eu sabia
era só questão de dias
um dia iria acontecer

preciso beber qualquer coisa
não me lembre que eu não bebo
o que só nós dois sabemos
nós sabemos que é segredo

há um guarda em cada esquina
esperando o sinal
pra transformar um banho de piscina
numa batalha naval

agora sinto um medo infantil
mas na hora certa afundaremos o navio
então dê um copo de aguardente
para um corpo sentindo frio

preciso beber qualquer coisa
você sabe que eu preciso
e o que só nós dois sabemos
já não é mais segredo

se alguém, seja lá quem for
tiver que morrer, na guerra ou no amor,
não me peça pra entender
não me peça pra esquecer

não me peça para entender
não me peça pra escolher
entre o fio ciumento da navalha
e o frio de um campo de batalha

chegamos ao fim do dia
chegamos, quem diria?
ninguém é bastante lúcido
pra andar tão rápido

chegamos ao fim do século
voltamos enfim ao início
quando se anda em círculos
nunca se é bastante rápido

domingo, novembro 06, 2011

. Negro Amor; post p.s .


Como tinha comentado no outro post; aqui está meu... presente?

Engenheiros do Hawaii - Negro Amor

Vá, se mande, junte tudo que você puder levar
Ande, tudo que parece seu é bom que agarre já
Seu filho feio e louco ficou só
Chorando feito fogo à luz do sol
Os alquimistas já estão no corredor
E não tem mais nada negro amor

A estrada é pra você e o jogo é a indecência
Junte tudo que você conseguiu por coincidência
E o pintor de rua que anda só
Desenha maluquice em seu lençol
Sob seus pés o céu também rachou
E não tem mais nada negro amor
E não tem mais nada negro amor

Seus marinheiros mareados abandonam o mar
Seus guerreiros desarmados não vão mais lutar
Seu namorado já vai dando o fora
Levando os cobertores? e agora?
Até o tapete sem você voou
E não tem mais nada negro amor
E não tem mais nada
Negro amor

As pedras do caminho deixe para trás
Esqueça os mortos eles não levantam mais
O vagabundo esmola pela rua
Vestindo a mesma roupa que foi sua

Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor

E não tem mais nada negro amor

. Reativação .

Nossa, quanto tempo sem postar. Nem aparecer pra dar uma satisfação.
Muitas atribulações esses meses. Aulas, provas, cursos. E tempo cadê? Não tem. Ter até tem. Mas não tempo a ser gasto aqui. Existem outras prioridades. Dormir, ler, estudar mais um pouco, ouvir música, sair um pouquinho. Um pouquinho só. Tanto é que só sai uma saida que deveria ser computada aqui. Um show do Deep Purple, só.

Passou o ENEM. Ainda não passou totalmente. Tantas coisas incertas a esse respeito. Finalmente voltei a ler, mesmo que seja um pouquinho. Comparado aos anos passados, minha quantidade de leitura é infima. Li o quê? 15 livros completos esse ano? Sei não. A maioria foram para a escola... E ainda existem três leituras que persistem em me atormentar. ( Grandes Esperanças, O Silmarilion, e Morte em Veneza).

Vou tentar, nem que seja só um pouquinho voltar à postar. Talvez eu não tenha aparecido por ficar com vergonha dos meus posts antigos. Descobri o blog do Humberto Gessinger; e paro para pensar ' porque não pensei nisso antes?' Tais pensamentos me incomodam.

Também vejo meus amigos reestruturando seus blogs pós-vestibular. Mas eu não. Não eu. Ainda não acabou.

No entanto, vou tentar voltar. Queria escrever muito mais, e considerando o tanto de tempo que demorei para postar, eu tenho muito para falar. Mas não. Minha mente não está muito bem organizada hoje. Tentei dormir e não consegui.

Gostaria de fazer uma lista das minhas atividades aqui; mas também não quero.
Acho tais posts muito feios. Tenho que acresentar que não tenho escrito muito. Ter até tenho; mas são escritos conjuntos. Agregados. Eles fazem parte de algo maior, e não podem ser compreendidos totalmente sozinhos. Não valeria a pena postá-los aqui.

Muito do que tenho parado para pensar não é para ser postado num blog pessoal. Talvez em um para assuntos especificos. Como livros, política, história... Não para o meu blog de pensamentos pessoais. Claro, são meus pensamentos também. Mas não para serem expressos aqui.

Estou esticando demais o que deveria ser apenas um post de reativação.

É... até mais gente.

Gostaria de deixar algo pra vocês; acho que farei um post p.s desse post. Com alguma música... É. Boa Noite.

quinta-feira, agosto 04, 2011

Anne.


" O violino continuava cantando; cantando e cantando e vi-o de novo quando me virei e olhei a janela - o cabelo preto lustroso, os ombros largos, o violino marrom e sedoso na luz da rua. Ele fez o arco descer com tamanha violência que senti calafrios me subindo na nuca e descendo pelos braços. " Anne Rice - Violino

quarta-feira, julho 27, 2011

. Citando Anne .



" É tão fácil desejar a morte quando não há nada errado com você! É tão fácil apaixonar-se pela morte. Em toda minha vida tive essa paixão, mas vi seus mais fiéis devotos fraquejarem no fim, esbravejarem simplesmente para viver, como se todos os véus escuros, os lírios, o cheiro das velas, e as grandiosas promessas do túmulo nada significassem. "

Anne Rice - Violino

sexta-feira, julho 22, 2011

. -.

Se quiserem saber das minhas férias, resumo a poucas palavras.

- Dormir
- Ler
- Escrever
- Pandora
- Ilha da Noite
- Net
- Música
- Amor
- Fim.

Mayfairs.






sábado, junho 11, 2011

. Long Nights .

. Eddie Vedder .
- Long Nights -

Have no fear
For when I'm alone
I'll be better off than I was before

I've got this light
I'll be around to grow
Who I was before
I cannot recall

Long nights allow me to feel...
I'm falling...I am falling
The lights go out
Let me feel
I'm falling
I am falling safely to the ground
Ah...

I'll take this soul that's inside me now
Like a brand new friend
I'll forever know

I've got this light
And the will to show
I will always be better than before

Long nights allow me to feel...
I'm falling...I am falling
The lights go out
Let me feel
I'm falling
I am falling safely to the ground
Ah...

-

Não tenho medo
Para quando eu estiver sozinho
Eu estarei numa situação melhor do que antes

Eu tenho essa luz
Eu irei em busca de crescimento
Quem eu era antes
Eu não posso lembrar

Longas noites permitam-me sentir...
Estou caindo ... Estou caindo
As luzes se apagam
Permitam-me sentir
Estou caindo
Estou caindo ao chão
Ah ...

Vou aproveitar esta alma que está dentro de mim agora
Tal como um novo amigo
Eu sempre saberei

Eu tenho essa luz
E a vontade de mostrar
Serei sempre melhor do que antes

Longas noites permitam - me sentir ...
Estou caindo ... Estou caindo
As luzes se apagam
Permitam-me sentir
Estou caindo
Estou caindo seguro ao chão
Ah ...

sexta-feira, junho 10, 2011

. No Ceiling .


. Eddie Vedder.
- No Ceiling -

Comes the morning
When I can feel
That there's nothing left to be concealed
Moving on a scene surreal
No, my heart will never, will never be far from here
Sure as I am breathing
Sure as I'm sad
I'll keep this wisdom in my flesh
I leave here believing more than I had
And there's a reason I'll be, a reason I'll be back
As I walk the hemisphere
I got my wish to up and disappear
I've been wounded, I've been healed
Now for landing I've been, for landing I've been cleared
Sure as I am breathing
Sure as I'm sad
I'll keep this wisdom in my flesh
I leave here believing more than I had
This love has got no ceiling

-

Vem a manhã
Quando eu posso sentir
Que não há nada a ser ocultado
Movendo-se em uma cena surreal
Não, meu coração nunca, nunca estará longe daqui
Tão certo quanto estou respirando
Tão certo quanto estou triste
Manterei essa sabedoria na minha carne
Saio daqui acreditando em mais do que antes
E há uma razão pela qual, uma razão pela qual estarei de volta
Enquanto ando pelo hemisfério
Tenho vontade de subir e desaparecer
Já fui ferido, já fui curado
E para descarregar já fui, já fui autorizado
Tão certo quanto estou respirando
Tão certo quanto estou triste
Manterei essa sabedoria na minha carne
Saio daqui acreditando em mais do que antes
Esse amor não tem limites

domingo, maio 29, 2011

. Jeff Scott Soto and Me? .

Bem, eu tinha esse video aqui, mas apaguei...
Enfim, é um presente da minha querida amiga Lara pra mim *-*
Um video depois do show que eu queria muito ter ido..
Do Jeff Scott Soto e o Eric Martin em Curitiba, e como ela foi e eu não...
Seria tão lindo, eu adorando o Jeff e ela adorando o Eric.. em todo caso, brigada mana La u_ú


sexta-feira, maio 27, 2011

Às vezes eu gostar de poder voltar para um tempo onde tudo era mais simples.
Nesse tempo onde eu poderia ler, viver..
Queria ter tempo novamente...

terça-feira, maio 10, 2011

“ Não venha como um anjo”

“ Não venha como um anjo”


Vampiro. Anjo. Menino. Lindo. Delicado. Violento. Triste. Belo. Amado. Querido. Desejado. Temido. Homem. Astuto. Sedento. Apaixonado. Eterno.


Todos esses adjetivos se encaixavam perfeitamente na imagem teórica que formei dele.Pareciam grudar em sua alma como borboletas que são os mais belos enfeites para uma flor.

Esse ser não existe. Só para mim.

Ele não é perfeito, muito menos amável.

Não gostaria de mim, ignoraria minha existência se me visse passando.

Nada disso me impediu de amar essa imagem que formei.


Minha crença nele era absurda.


Me levou a essa praça onde aconteceu....


Perdida novamente em meus devaneios, imaginando as mais inusitadas situações entre nós. Felizes, juntos. Absurdos. Mas eu o queria, chamava, talvez até implorasse por isso.


Mas sempre repetindo, “ Não venha como um anjo.”O anjo que existia nele me impediria de amá-lo, desejá-lo como sempre.O adoraria, adoração é diferente de amor. É uma entrega quase submissa. Adoro você... Estou ao seu dispor para o que quiser, sou sua. Isso é adorar. Te sigo se desejar, morro por você. Está implícito em adorar. Não queria adorá-lo.

Mas não conseguia enxergar o mal, seu lado cruel, o desejo por vidas alheias. Isso não me importava. Só via a beleza, como alguém tão belo poderia fazer mal?


Não, isso não era para ele.

Qualquer mal era permitido.


“ Não venha como um anjo.”


Com um caderno no colo o desenhava furiosamente seu rosto... Parando principalmente para me dedicar a seus olhos, que deveriam ter a candura de um anjo. Mas um sorriso matreiro de um pequeno cupido, pronto a levar nossos corações consigo.

Era noite, como agora. Apenas a noite para ele, nada mais que a noite.


“ Ainda bem que tenho você. É o desejo perfeito: o imaginário.”

- Não tão imaginário. - claro, eu tinha enlouquecido completamente, pois não estava meu querubim anjo da guarda sentado ao meu lado.

- Você mesma se diz mentalmente: tudo é tão real quanto possa parecer. - prosseguiu. Estava paralisada, não de medo. De susto realmente.

- Não...não posso dizer que nunca imaginei esse momento,sempre imaginei.

- Sabe, deveria escurecer esse cabelo, estou parecendo por demais ruivo. E essas sobrancelhas? Não são ralas demais? Olhe para mim. - Me tocou, fez com que o olhasse.

- Você tem asas? - pude jurar que as vi, asas negras como as de um grande cisne.

- Não. Está vendo alguma asa aqui? - soube que havia me feito ver o que não existia.

- O que você não está considerando querida, é que me adora.

- Não o adoro, me nego a adorá-lo. Diga que te amo, que o admiro, o desejo. Nunca que o adoro. - me zanguei.

- Tenta não me adorar. Sei que sim. Mas me adora, assim como me ama. Tem medo de adorar, de ser subjugada, de ser controlada. Posso fazer isso sem a adoração. Só com amor. Não tenha medo do adorar. É preciso entrega para amar.

- Não de devoção.


Ele se foi, não, não foi.


Apenas deixei de vê-lo.


- Desculpe não vir como um anjo, sei que queria me adorar.

sábado, maio 07, 2011

. GrandeS EsperançaS .

" Mas é assim com todo mundo. Subtraia um determinado dia de sua vida e veja que, sem ele, sua vida teria tomado um rumo diferente. Faça uma pausa por um instante, leitor, e pense na comprida corrente de ferro ou de ouro, de espinhos ou flores, que jamais se lhe estaria ligada, se um certo dia memorável não tivesse formado o primeiro elo dessa corrente. "

- Charles Dickens.

segunda-feira, abril 25, 2011

. A Organização .

. Pequena sinopse da história que estou escrevendo.
Espero que gostem, comentem e tudo mais.
Beijos de Sangue pra vocês. .

Imagine que sua família foi assassinada.

Imagine também que logo depois você descobre que tem a capacidade de liquidar com o culpado.

Agora ponha nessa situação, uma organização que pode te munir de todos os artifícios para encontrá-lo. E principalmente matá-lo.

Incremente também com vidas ilimitadas,arsenal militar, treze clãs, sangue e muitas batalhas. Pense que existe um amor indesejado e possessivo por trás disso.

Além de um plano para dominação mundial, baseado nos anseios de vampiros. Quando conseguir imaginar e juntar todos esses elementos, terá a história que contarei.


-

Achou que ele lhe lembrava um solo de piano.
A voz rouca que entrava em seus ouvidos entorpecia sua mente.
Não ouvia a letra, a batida entrava em cena.
Parecia uma melodia triste, mas era quase carregada de esperança.
Como se tudo fosse melhorar depois do refrão.

Imaginava os rostos de quem havia pensado em algo tão bonito.

O ritmo crescia, e a letra entrava em atos de amor.
Os solos de guitarra pareciam querer agredir a tristeza que circundava a música.

Agora notava, era sobre o inverno.

Uma letra que fora escrita na neve, sangue na neve.

Recomeçou, ouvia novamente.

Era diferente desta vez, vento.

Tentando criar fogo em meio a tempestade.

A segunda melodia era ainda mais vibrante.

Tristeza superada.

O novo solo lhe lembrou um bolero, carregado de traição.
Ritmo renovado quase sensual...
A voz era misteriosa, como se trouxesse um segredo em si.

Congelado pelo amor.

Paralisada pela voz.

. Pensar .

Esse texto foi escrito por mim, a muitos, muitos anos. Ignorem minha falta de coerência. Mas gosto da idéia central dele.

Pensar, a saída para tudo é pensar. Razão, o mundo sobrevive da razão. Quem não pensa se deixa levar pelas paixões. As paixões em certas horas servem para te dar algo que a razão lhe tira, a coragem.

Mais coragem sem razão é tolice, coragem com razão é sabedoria. Muitos dos grandes nomes da história tinham problemas com a paixão, eles eram homens brilhantes quando pensavam; mais estúpidos quando deixavam as suas paixões lhes dominarem.

Desse modo vemos como as paixões afetam nossa percepção. Não quero condenar os passivos mas há momentos em que se deve ser frio e calculista. Apesar de que essa forma de pensar desperte a antipatia de alguns, que dizem que se sentiriam traindo o próximo.

Bem, não há como evitar qualquer pessoa que vive nesse mundo é submetida a esse tipo de comportamento. Nessa sociedade desde o berço todos nós temos que nos controlar. Pois o comportamento afetivo até mesmo educado algumas vezes é considerado um ponto fraco. Particularmente tenho uma opinião bem formada sobre esse assunto.

Todos deveriam voltar a assumir uma postura humana com base na boa convivência. A inteligência dos grandes sempre disse: temos de ser flexíveis e nos adaptar como a natureza. Essa força natural sempre nos mostrou que toda ação tem uma reação. Tudo na sua essência é perfeito.

Quando se modifica um elemento qualquer, dado a nós pela natureza pode ter a certeza que pode até demorar muitos anos, mas, grandes mudanças chegaram. O homem durante sua evolução usou e abusou da natureza sem se importar com que aconteceria com sua espécie no futuro. Todo esse abuso causou grande parte dos problemas que temos na atualidade. Esse excessivo uso da natureza trouxe o comércio; as pessoas se apropriaram da natureza, um bem totalmente livre. E quem mais tirava dela mais possuía dinheiro.

Bem, isso é totalmente reprovável. As pessoas mais sábias são sempre ingênuas demais, ou astutas demais para desafiar esse modo de pensar. Por que iriam acabar com o que lhes sustenta. Um cientista obstinado não vai se importar em como conseguir a verba para suas pesquisas. E com isso não vai dizer ao dono de um multinacional que é ridículo e imoral explorar a mão-de-obra dos países pobres, maltratando as pessoas que trabalham em condições subhumanas. Que por sua vez não conseguem se revoltar contra isso, pois não tem os recursos e informação necessários para esse fim.

E isso é uma bola de neve que não vai acabar de crescer tão cedo, só quando alguém conseguir se revoltar e não for derrotado. Então pense se é nesse mundo desumano que você quer viver, morrer, ter filhos, e quer que eles vivam, morram, e tenham filhos...


domingo, abril 24, 2011

. We Are Young .

Eu sou jovem.
E isso basta pra mim.
Por que eu tenho que ir atrás de outra coisa, se eu sou jovem?
Já tenho beleza, impulsividade, imaturidade. Fatores ao meu favor.

Sociedade, pobreza, guerra, assassinatos, roubos.
Me cobram consciência social , me cobram ações.
Mas por que ir atrás de mais problemas?
Deixe isso pra quem já é velho e já tem preocupações.

Por que devo me preocupar com meu futuro? Com o que farei quando não tiver mais meus pais?
Prefiro dormir, prefiro não fazer nada. Quando for mais velho, vejo isso.

Pra que se apegar a sentimentos e pessoas? Compromisso sério?
Sentimentos são prejudiciais, prefiro não selar nada com ninguém e me divertir com quantas pessoas eu puder.
Se elas se apegarem, o problema não é meu.

Pra que se preocupar com estudos? Estudar, me interessar por algo fora do meu eixo amigos/balada?
Quando eu ficar mais velho, cuido disso. Por enquanto, arrumo um trabalho comum pra poder pagar minhas coisas.

Por que devo preocupar-me com arte? Com questões sobre o ser humano em geral e eu mesmo?
Não serve pra nada, afinal. Prefiro ver e ouvir o que todo mundo está vendo e ouvindo. Mais fácil e mais cômodo.

Por que devo pensar?
Afinal sou jovem e tenho a vida ao meu dispor.
Não pensar é a minha marca.
Irresponsabilidade. Imprudência. Vivacidade.
Sou jovem, e isso basta.

Deixa isso tudo pra depois, quando eu for mais velho.
Isso se eu conseguir viver o suficiente para ficar mais velho.

- Esse texto infelizmente não é meu, bem que gostaria de ter escrito. Mas sua autora é minha amiga Bruh, dona do blog The Sense Of Doubt. Gostou? Passa lá e vê os outros posts dela. -

. A Moreninha² .

" Fora disto só queimarei o incenso da ironia no altar de vossa vaidade. "

Joaquim Manuel de Macedo

sábado, abril 23, 2011

. A Moreninha .

" Mania antiga é essa de querer triunfar das paixões com fortes meios; erro palmar, principalmente no caso em que se acha o nosso estudante; o amor é um menino doidinho e mal-criado que, quando alguém intenta refreá-lo chora, escarapela, esperneia, escabuja, morde, belisca e incomoda mais que solto e livre; prudente é facilitar-lhe o que deseja, para que ele disso desgoste; soltá-lo no prado, para que não corra; limpar-lhe o caminho, para que não passe; acabar com as dificuldades e oposiçõs, para que ele durma e muitas vezes morra. O amor é um anzol que, quando se engole, agadanha-se logo no coração da gente, donde, se não é com jeito destravado, por mais força que se faça mais o maldito rasga, esburaca e se aprofunda. "


Joaquim Manuel de Macedo.

terça-feira, abril 12, 2011

. Versos Íntimos .

Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!

Augusto dos Anjos

segunda-feira, abril 11, 2011

. Amargurado .

Pensar em como tudo se torna o que é, ou como chegaram até esse ponto, é o que mais faço últimamente.
Mas é a máxima de um velho ditado, " quando se passa do meio do caminho, é melhor seguir, do que regredir", e agora só me resta olhar para o caminho traçado e lamentar tê-lo tomado.
É sempre trágico pensar que poderia ser diferente, e que essa realidade alternativa seria a que eu realmente desejava viver.
Em pensar que esses olhos, desejos... São minha verdadeira vida. Eram meus verdadeiros designos, meus verdadeiros amores.
E que a vida que levo, é apenas conseqüência de um caminho mal tomado.

Pensar que os olhares tristes que a mim são dirigidos, poderiam não ter razão.
" Eu não poderia amá-la." Mas vem as perguntas, os motivos... Existiram reais motivos?
Ou não foram motivos? Apenas minha incapacidade de tomar decisões? Medo? Ou simplesmente falta de coragem? Nunca tomei as decisões para mim, apenas para satisfazer o que precisava ser satisfeito. Agora persisto nessa situação, que me prende, me entristece e me torna um falso ser humano. Vivendo numa falsa realidade.

Os anos que deveriam ter sido os mais felizes, sempre os mais trágicos.
O que me traria imensa felicidade, era uma evidência dos erros cometidos.
Uma tristeza sempre a se abater sobre mim. E mesmo assim, a única alegria nessa realidade ingrata.

Os sorrisos cristalinos me reavivam na memória, o tempo em que não precisei ser falso, ser triste, ser falsamente alegre. Me lembram de quando vivi, de quando amei. E sim, não minta para si mesmo. Sua alegria, e sua tristeza, te lembram dela. E tudo não gira em torno dela? E não é para ela que escreve? Que tenta elaborar as mais esfarrapadas desculpas? Não há desculpas.

Pequenos detalhes que podem mudar completamente nossas vidas, onde foi que perdi os sonhos? É o que dizem, a vida é feita de escolhas... A minha, feita de péssimas escolhas, que me trouxeram para esse mar de desespero e contraproducencia.
Nem diria que é mais uma tristeza, seria apenas uma infelicidade. Um conformismo?
Talvez a falta de perspectiva em outra realidade tenha me jogado nesse ostracismo.

Hoje consigo ver, que os amores mais belos são aqueles não vividos. Neles não há chances para desilusões. Não sonhamos com brigas não é mesmo? Idealizamos apenas o bom e o mais maravilhoso nos relacionamentos. Novamente voltamos a ela... E tudo continua girando em torno dela? Ai me pergunto, onde estará ela?
Finalmente liberta desse sentimento que nos prende, um ao outro? Esse sentimento que a acorrenta a minha tristeza, e faz dela a sua.

E aqui estamos, prestes a nos encontrar. Os tempos de infelicidade nos fazem ver o quanto a felicidade é preciosa. E apenas aqueles tempos fazem toda essa expectativa, toda essa apreensão valer a pena.

- Eu sei que errei, sei que foi falta de coragem, mas agora sim. Agora eu consegui. - falo tremulo com minhas tristezas ainda sangrando.
- Antes tarde, do que nunca. - responde, saindo de sua imobilidade, quase assustadora.

E agora sim, um sorriso de gratidão, de amor.

De felicididade.


domingo, abril 10, 2011

. Citando David .


"Seu cabelo parece feito de âmbar, como se o âmbar pudesse derreter e ser tirado das chamas de velas em longos fios etéreos e deixado secar assim para fazer todas essas tranças lustrosas. Você é doce, com cara de menino e bonitinho como menina. Por um momento, gostaria de ter podido ver você vestido de veludo antigo da maneira que você era para ele, para Marius. Gostaria de ter podido ver por um momento como você ficava de meias e gibão cintado bordado com rubis. Olhe para você criança gelada, meu amor nem sequer o afeta."


David Talbot.

segunda-feira, abril 04, 2011

. Beneath The Tree .



- Black Label Society -
. Beneath The Tree.

In this garden full of good
Lies a garden full of evil
Awaits strange, bizarre,
Unusual people
Here is where
Tripping and nobody cares
Here is where
The setting sun is never feared
It goes on and on and on
Oh, it never ends
It goes on and on and on
Welcome My Friends...

Beneath The Tree of heaven
Lies The Horror Of The Clay
Beneath The Tree of heaven
Come as you please, do as you may

Crooked minds Like a crooked tree
Never caring where one's branches have been

or where they're gonna be

People so seedy

People so greedy
But in the end,

Ain't we all a little needy?



Nesse jardim cheio de bem
Encontra-se um jardim cheio de mal
Aguardando estranhas, bizarras,
Pessoas incomuns
Aqui é onde
Passeia-se e ninguém se importa
Aqui é onde
O sol poente nunca é temido
Isso continua,e continua e continua
Oh, isso nunca acaba
Isso continua,e continua e continua
Bem-vindos meus amigos
Abaixo da Árvore do paraíso
Encontra-se o horror da terra
Abaixo da Árvore do Paraíso
Venha quando quiser, fazer o que você pode
Mentes tortas
Como uma árvore torta
Nunca se importando onde um dos ramos foram
ou o que serão
Pessoas tão cheias de sementes
Pessoas tão gananciosas
Mas no final,
Nós não sempre precisamos de um pouco mais?

. Meta de 23 Dias .


Bem, estou num momento de abstiência de refrigerante.
Passarei sem eles até o dia do meu aniversário, dependendo do resultado.
Pode ser que.... Passe a tomar refrigerante, seja ele qual for, apenas em um dia da semana.
Bem, esse é meu primeiro dia sem.

Acompanhem.

. Nietzsche .

Bem, não deve ser desconhecido de ninguém aqui o quanto eu amo filosofia.
Mas, últimamente um filósofo em comum chamou minha atenção.
Friedrich Nietzsche, ou Nitch.

Bem, esse filósofo tem opiniões muito radicais sobre tudo, tanto sobre o homem como sobre a religião e sua relação antropológica. E gostaria de postar aqui algumas de suas frases mais famosas.
Mesmo que estejam fora de loco ou destorcidas pela falta de parâmetro, são de uma sinceridade e simplicidade de entendimento impresionantes.

Espero que aprovem a filosofia de Nicth.

  1. A filosofia é o exílio voluntário entre montanhas geladas."
  2. "Nós, homens do conhecimento, não nos conhecemos; de nós mesmo somos desconhecidos."
  3. "Não me roube a solidão sem antes me oferecer verdadeira companhia."
  4. "O amor é o estado no qual os homens têm mais probabilidades de ver as coisas tal como elas não são."
  5. "Como são múltiplas as ocasiões para o mal-entendido e para a ruptura hostil!"
  6. "Deus está morto. Viva Perigosamente. Qual o melhor remédio? - Vitória!".
  7. "Há homens que já nascem póstumos."
  8. "O Evangelho morreu na cruz."
  9. "A diferença fundamental entre as duas religiões da decadência: o budismo não promete, mas assegura. O cristianismo promete tudo, mas não cumpre nada."
  10. "Quando se coloca o centro de gravidade da vida não na vida mas no "além" - no nada -, tira-se da vida o seu centro de gravidade."
  11. "Para ler o Novo Testamento é conveniente calçar luvas . Diante de tanta sujeira, tal atitude é necessária."
  12. "O cristianismo foi, até o momento, a maior desgraça da humanidade, por ter desprezado o Corpo."
  13. "A fé é querer ignorar tudo aquilo que é verdade."
  14. "As convicções são cárceres."
  15. "As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras."
  16. "Até os mais corajosos raramente têm a coragem para aquilo que realmente sabem."
  17. "Aquilo que não me destrói fortalece-me"
  18. "Sem música, a vida seria um erro."
  19. "E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música."
  20. "A moralidade é o instinto do rebanho no indivíduo."
  21. "O idealista é incorrigível: se é expulso do seu céu, faz um ideal do seu inferno."
  22. "Em qualquer lugar onde encontro uma criatura viva, encontro desejo de poder."
  23. "Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos."
  24. "Quanto mais me elevo, menor eu pareço aos olhos de quem não sabe voar."
  25. "Se minhas loucuras tivessem explicações, não seriam loucuras."
  26. "O Homem evolui dos macacos? É, existem macacos!"
  27. "Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal."
  28. "Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura."
  29. "Torna-te quem tu és!"
  30. "Cada pessoa tem que escolher quanta verdade consegue suportar"
  31. "O desespero é o preço pago pela autoconsciência"
  32. "O depois de amanhã me pertence"
  33. "O padre está mentindo."
  34. "Deus está morto mas o seu cadáver permanece insepulto."
  35. "Acautela-te quando lutares com monstros, para que não te tornes um."
  36. "Da escola de guerra da vida: o que não me mata, torna-me mais forte."

sábado, abril 02, 2011

- 93 Milion Miles -


- 30 Seconds To Mars -
. 93 Milion Miles .

Where does your garden grow?
Tell me the secrets that you know
Another time another place
Where are the holy ones?
Selling the secret to the sun
Welcome to the universe
Cross the line
Redefine
Lose your mind
Come crawl inside

Hey hey what've you got?
Doesn't matter to me 'cause I don't want them
I'm not the only one

The unified divide
Among and then deny
Now could you kindly cut to the chase?
It's like some other song
Pretty but something's always wrong
Show me the secret ancient sign
Cross the line
Redefine
Lose your mind
Come crawl inside

Hey, hey what've you got?
Doesn't matter to me 'cause I don't want them
I'm not the only one
Hey, hey what've you got?
Doesn't matter to me 'cause I don't want them
I'm not the only one

See
It's in your eyes
Come break me down
Come break me

Hey, hey what've you got?
Doesn't matter to me
'cause I don't want them

I'm not the only one
Hey, hey what've you got?
Doesn't matter to me
'cause I don't want them

I'm not the only one
Hey what've you got?
-

Onde seu jardim cresce?
Me diga os segredos que você sabe
Outra época, outro lugar
Onde estão os santos?
Selando o segredo para o Sol
Bem-vindo ao universo
Atravesse a linha
Redefina
Perca a mente
Venha rastejar por dentro
Hey, hey O que você tem?
Não importa pra mim porque eu não os quero
Não sou o único
O unificado se divide
Entre e depois negue
Agora poderia parar de perseguir?
É como outra música
Bonitas mas algumas coisas estão sempre erradas
Mostre-me um símbolo Maçom secreto
Atravesse a linha
Redefina
Perca a mente
Venha rastejar por dentro
Hey, hey O que você tem?
Não importa pra mim porque eu não os quero
Não sou o único
Hey, hey O que você tem?
Não importa pra mim porque eu não os quero
Não sou o único
Veja
Está em seus olhos
Venha me derrubar
Venha me parar
Hey, hey O que você tem?
Não importa pra mim porque eu não os quero
Não sou o único
Hey, hey O que você tem?
Não importa pra mim porque eu não os quero
Não sou o único
Hey, hey O que você tem?

sexta-feira, abril 01, 2011

. Literária .

Meu verso é informativo, é antigo, é português; Quintista.
De tão simples, natural, musical, vi que era árcade.
Vinho, lira, flauta de Pã.
Escrevi, escrevi, tanto escrevi que me perdi. Nas palavras rebuscadas, criticas, no "Boca do Inferno", notei o Barroco.
Talvez exista Casmurro para escrever, ou um Cortiço psicológico a me rodear.
Mas também sou romântica, que sonha, idealiza. Ama.
Há Isaura e Carolina, no meu verso. Tantas Carolinas, a amar, cantar, vibrar e viver. São Álvaros e Augustos. Febre de amor, anzóis no coração, liberdades compradas.
Modernista, não me importo, na vanguarda, ignoro.
E meu parnasiano, onde está? Na inflexibilidade, na dedicação, na métrica, no fino, no grego.

Sou um e sou todos. Todos em um e tudo no todo.

. Resistência .

Você tenta
E então você pensa
Em parar de tentar
E então você tenta
E descobre que a desistência
É pior que tentar
É melhor não parar?
Não há como adivinhar
Não, não sem tentar.


AF. Nascimento.

quinta-feira, março 31, 2011

. Burrice .

"Não entender era tão vasto que ultrapassava qualquer entender — entender era sempre limitado. Mas não-entender não tinha fronteiras e levava ao infinito, ao Deus. Não era um não-entender como um simpies de espírito. O bom era ter uma inteligência e não entender. Era uma bênção estranha como a de ter loucura sem ser doida. (...) Mas de vez em quando vinha a inquietação insuportável: queria entender o bastante para pelo menos ter mais consciência daquilo que ela não entendia. Embora no fundo não quisesse compreender. Sabia que aquilo era impossível e todas as vezes que pensara que se compreendera era por ter compreendido errado. Compreender era sempre um erro — preferia a largueza tão ampla e livre e sem erros que era não-entender. "

Clarice Lispector

. Ter ou Não Ter Namorado .




Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.

Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil. Mas namorado, é muito difícil.

Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo aflição.

Quem não tem namorado não é quem não tem um amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado.

Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pactos de amor com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar..

Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada, quando fala junto ou descobre a meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.

Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beiras d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.

Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar,, quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar,- quem namora sem brincar,- quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.

Não tem namorado quem confunde solidão com o ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.

Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pensando duzentos quilos de grilos e de medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.

Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria. Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.

Enlou-cresça.



Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, março 28, 2011

. Declaração de Uma Vampira .

Cronos...
Cronos é o tempo.
É a besta hedionda que devora sua própria prole;
para que sempre seja o Cronos.
O implacável ceifador, sim; O Cronos é a morte.
É o que leva e deteriora tudo aquilo que é vivo.
A não ser, nós os vampiros.
Presos nesse lugar.
Entre o Cronos e a morte.
Tão atrelados a eles, e mesmo assim tão alheios aos mesmos.

Com o Cronos partilhamos nossa existência perturbadora.
A morte desafiamos e rimos de sua face amorfa, contorcida de insatisfação.

Pois somos os vampiros, os mais sábios,os mais infelizes, ou felizes, os mais ingratos ou agradecidos, os mais calmos ou os mais cruéis, mas sempre, os mais belos nesse séquito de condenados.

Selene.

sábado, março 26, 2011

. As Vidas No Espelho .

Estranho, como o tempo passa.
E o tempo passa, e não se nota.
Estranho como nos sentimos sempre os mesmo.
Mas, como mudamos ... Como somos outros.
Mudamos tanto, que nem nos reconhecemos.
Nossos outros eus, que ficam no passado, choram por nós.
Choram pelo esquecimento, pelo tempo que passa e não se nota.
E nós rimos do que fomos, de como éramos, e do que fizemos.
Rimos de nós.
Chorem por si mesmos, não esqueçam seus outros eus.
São muitos nós, são muitos vocês, nos espelho da vida.
Não passe por si mesmo, sem se reconhecer...

Corremos de nossa própria vida.
Vemos os pequenos, vemos os jovens, e a eles desprezamos.
Onde foi que esquecemos que já fomos como eles?
Onde foi que deixamos de ser?
O tempo passa, e não se nota.

Passam-se os anos, e ninguém nota.
Quantos anos passaram até que pensássemos nos anos passados?
Tantas vezes nos vemos no mesmo espelho. E não notamos.
Pergunte ao espelho, o que há de diferente?
Serão as marcas? O olhar mais maduro? A altura? Ou simplesmente o fato de continuarmos não notando a passagem do tempo.

Sim, o espelho vai responder.
Sim, mudaram.
Seremos versões de nós mesmos?

Seremos um eu novo, o eu de hoje, é o mesmo eu de amanhã?

Seu eu, é o de hoje, o de amanhã, o de agora.

O tempo passa e não se nota, o tempo passa e não se demora.
O tempo, o tempo...

Aproveite do tempo, mesmo que não se note.
O tempo passa, e não há tempo.

segunda-feira, março 21, 2011

-


Olá queridos, passando para dizer que sim, continuo viva. Apenas com muitas preocupações da escola e tudo mais. O terceiro ano é de fato diferente de tudo que você já passou nessa vida. E isso ninguém te avisa... Pois bem, passei apenas para falar que quando tiver mais organizada e com tempo,voltarei a postar regularmente, mas que por enquanto... Está complicado.

sexta-feira, fevereiro 18, 2011

O Despertar - Parte III

Mael nunca foi meu imortal predileto, na verdade, nunca gostei dele. Sempre o achei fatalista demais, por demais exagerado e deprimente. Mas, esse não era o momento de pôr minha opiniões acima das necessidades.

- Que faz aqui, Selene? Veio para o bem, ou para o mal? - perguntou, seco como sempre.
- Eu não vim a nada. Tenho apenas um forte interesse no que acontecerá hoje. Em todo
caso, foi bom encontrá-lo. - disse, ao sair inclinando levemente a cabeça, em uma tímida reverência.

Precisava ficar alheia aos problemas de Mael, que não conseguia tirar de sua mente a imagem de Jess. Talvez eu devesse avisar que parasse de tentar não pensar nela, isso só fazia com que pensasse mais.

A demora de Khayman me deixava impaciente, avistei outros vampiros, de menor porte, desconhecidos para mim. Deveriam ser os vampiros da Irmandade, que desejavam assassinar Lestat, e esses iam ter um final trágico. Lestat é poderoso como poucos de nós conseguem ser, é belo e ousado, e não se deixaria abater por uns jovens tolos, cheios de regras inúteis.

Estava tão presa em meus pensamentos que não notei a presença de Armand... Tão próximo de mim, tão moderno, e acompanhado. Daniel estava com ele, transformando finalmente. Parecia animado, contente com a situação, como se todo o perigo não lhe afetasse,como se não o envolvesse.Quase sorri com seu comportamento se divertindo com o show, parecido com os mortais, tão típico dos recém-nascidos.

Mas Armand, com seu péssimo gênio quebrou a situação. Olhando para mim com seus olhos
frios e interrogativos. Perdi o interesse e virei o rosto.
Não queria falar com ele, muito menos olhá-lo.

Khayman logo apareceu, e não senti sua presença antes de vê-lo. E o notei não por tê-lo visto, mas pelos olhares espantados que Mael e Armand lançavam na minha direção, e claramente não eram dirigidos a mim.
Sua aparência causava grande espanto em outros vampiros, que ainda não estavam
acostumados com ele. A brancura de sua pele, a rigidez de seu sorriso, seu rosto parecia uma máscara fria e sem expressão.

Logo que o encontrei perdi a postura altiva e cai em seus braços, com o rosto afundado em seu ombro, quase chorando. Ficamos abraçados um tempo, mas seu silêncio me fez ver que não era o momento para lamentações. Demos os braços e voltamos para junto da multidão.

Ouvi o pensamento de Mael que era bem similar ao de Armand.

" Mas quem é esse vampiro? Quantos anos terá? Qual sua relação com ela? E ela tão altiva, parece chorar, porquê?"

Ignoramos as indagações e continuamos avançando entre os mortais, quando notamos uma
agitação, eles pareciam saber de algo que não sabiamos. Era o Vampiro Lestat, entrando no palco, como um grande astro. Um astro reluzente e contente. Cantando em plenos pulmões, com sua voz sobrenatural ressoando alto. Sem necessidade de microfones ou amplificadores.

Khayman ficou maravilhado com aquela revelação, aquela exposição.Ele não parecia se
importar com velhas regras que nunca foram escritas.

O show passou sem muitos problemas, acompanhamos atentamente toda a movimentação...
Quando o show terminou, Khayman saiu em disparada parecia ter notado algo que eu não
havia. Vi Mael passar rapidamente para a saída, e eu que não poderia ficar ali, parada...

Resolvi ir de vez encontrar a gêmea ruiva. Khayman sabia o caminho, Mael veio sob suas ordens, mas Armand e Daniel iam precisar de mim.

Eles estavam correndo, fugindo da presença de Akasha que estava cada vez mais próxima, e iam tentar encontrar o Vampiro Lestat. Precisavamos encontrar as gêmeas, Lestat ficaria bem.

- Armand, temos que ir. Temos que ir agora! - falei, segurei-os pelos braços e os avisei que ficassem próximos de mim. Nós iriamos voar!