quinta-feira, janeiro 27, 2011

. Amor Mortal .

Alguns anos atrás... alguns não, acredito que pouco mais de quinhentos anos, encontrei um amigo, um vampiro.
Não é necessário perder muito tempo falando sobre ele. A história que
preciso contar não é sobre ele.
Nem é uma questão de necessidade, mas a história que quero contar não é a respeito desse vampiro.

Nos conhecemos poucos anos antes desse encontro.
A minha situação não era das mais agradáveis naquele momento, Khayman resolveu fazer uma viagem.
Eu sentia que cada vez precisava menos de mim. Me sentia um tanto perdida, sem
motivações para continuar com essa vida tão longa e solitária... Senti que deveria ver minha terra novamente, e ir... Ir de uma vez para onde quer que fosse. Finalmente morrer,mas o que aconteceu nessa noite, mudou algo na minha perspectiva de vida.

Bem, essa história não será interpelada entre mim e outro vampiro, apenas eu contando para vocês.
Encontrei esse amigo vampiro próximo a sua casa. Eu o estava espreitando, confesso.
Morava em Viena. Viena que sempre foi uma cidade agradável e linda. A Cidade dos Músicos,é como chamam Viena... Linda.

Esse meu amigo, tinha um comportamento muito semelhante ao de Marius.
Gostava de abrir sua casa aos mortais, e ter companhias mortais.

Eu o encontrei numa rua próxima a sua casa, o estava esperando é claro.

- Selene, adorada!- disse, abraçando-me, como é do costume dos povos mediterrâneos.
- Velho amigo! Que saudades estava de ti.- respondi.
- O que trás sua beleza adorável a Viena? - perguntou.
- A solidão talvez, senti falta das companhia dos velhos vampiros, os jovens me estavam
entediando.- disse, andando ao seu lado pela rua.
- Ah, te entendo, preciosa. Por isso vivo rodeado pelos meus adoráveis mortais.- disse, me conduzindo até sua morada. Um lugar luxuoso e acolhedor, lembrava um palácio em miniatura. Cheio de mortais. Festa, alegria.

- Amigo, posso lhe pedir um favor? - disse, pensando que precisava de um local para
passar o dia, e não trazia dinheiro algum comigo, nem queria me enterrar nas matas. Pelo menos não hoje.
- Tudo que você quiser Selene.- respondeu.
- Você teria como dividir seu local de repouso comigo? - perguntei, timidamente.
- Ah, não. É um local muito reservado, mas não teria problema nenhum em você ficar na
minha casa. - disse, alegre em me receber.
- Claro,na minha idade só preciso de um quarto escuro.- disse, satisfeita por encontrar um local adequado.
- Então vamos entrar, deixe-me mostrar a casa para você.

A casa era uma animação indescritível,mas passei diretamente para o quarto que ocuparia,não me sentia com espírito para festa. Logo percebi que era o quarto particular dele.
Decorado com um refinamento incrível. Ele saiu rapidamente e voltou trazendo consigo um lindo vestido, tirado não sei de onde. Trouxe jóias, meias, sapatos. Tudo que faria a felicidade de qualquer mulher. Perfumes, pinturas... Tudo que poderia me fazer mais bela ainda, ele disse.

Deixou-me sozinha, fiquei a observar o quarto e sua decoração.
Encontrei uma banheira, com a água já preparada para um banho, água perfumada e quente...
Era justamente o que precisava um banho para tirar a sujeira da viagem, me livrei
daquelas roupas esfarrapadas e borradas das caminhadas.

Entrei na banheira, sentindo a água me relaxar e aquecer meu corpo, fiquei de pé dentro dela, usando as mãos para deixar que ela me corresse pelo corpo, mas logo ouvi alguém abrir a porta...Achei que talvez fosse meu amigo vampiro, mas não. Era um jovem rapaz,deveria ter no máximo dezessete anos.
Possuía um longo cabelo loiro, corpo bem feito, olhos verdes... Estava envergonhado, mas excitado pela situação. Por que devo dizer, o sangue negro não diminuiu em nada a
exuberância do meu corpo. Que continuava belo como era na minha vida mortal. E vampiros não tem o pudor mortal. Continuei a me banhar, enquanto ele observava...

- O que faz aqui, meu jovem?- perguntei.
- Vim ver se sua beleza era tamanha quanto foi falada na festa.- disse, admirado.
- E eu correspondi as suas expectativas?- disse, lisonjeada.
- Ainda mais, minha senhora. Ainda mais. - ele estava boquiaberto com a naturalidade com que agia sob seus olhos.
- Você vai ficar ai parado? Me ajude a sair dessa banheira. - disse.
- E se eu preferir ficar ai com você? - disse, divertido.
- Isso seria muito interessante, quer mesmo? Então venha até aqui.

Ele tirou suas belas roupas, revelando o corpo que eu já suspeitava se esconder embaixo delas. Entrou na banheira, e num ato tão comum aos jovens homens, me puxou para junto de si, mas logo sentiu que eu era...diferente.

- Ah, então você é como o meu senhor, eu não acredito que existam mulheres dessa maneira.- disse, explorando meu corpo, sentindo como eu era. Me beijando, correndo as mãos pelos meus cabelos... Com toda a inexperiência esperada com um rapaz tão jovem.
Claro que isso não poderia ir em frente...
O beijei com uma ferocidade que a solidão me conferia, mordi língua, sim, mordi. Não me arrependo disso. Depois do demorado beijo ele só pensava em me arrastar para a cama.
' isso, não podemos.Eu lamento, meu adorável rapaz.. lamento.' sussurrei entre beijos e afagos.
Sai da banheira, ele me acompanhou, me ajudou a secar os cabelos, a penteá-los... O que não foi dificuldade alguma, já que eles não conservavam sujeira ou nó algum.
Ajudou a vestir e amarrar o vestido, cheio de laços e amarrações.

O levei até a grande cama cheia de almofadas e colchas, forradas de seda. Um primor.
Ele pareceu acostumado a situação, não procurou outros prazeres além da minha companhia.
Simplesmente dormiu abraçado a mim, mas acordou quando minhas lágrimas de sangue
começaram a correr. Perguntou o que poderia fazer por mim,o que me aflingia.Não havia
nada que pudesse fazer, era minha depressão,minha solidão que chorava.
A falta que Khayman, Marius, Avicus, e os meus outros adoráveis amigos vampiros me fazia era revoltante. Quero meus mortais, queria aquele mortal.

- Você é tão bonito, meu jovem.- disse, acariciando levemente seu rosto.
- Qual o seu nome senhora?
- Selene.- eu disse.
- Porque chora?Não a faço feliz?- disse, limpando levemente as lágrimas de sangue.
- Você me deu um sentido, sua beleza deu um sentido a essa noite. Uma noite de passagem.

Na qual eu iria morrer. Estava apenas preparando meu espírito para isso. Mas esses
momentos, me fizeram ver novamente a beleza nos simples gestos e no amor dos mortais.

Depois de algumas horas consegui tirá-lo da cama, fazer com que parasse de tentar me
seduzir. Dizendo que o amor era o que me ligava a ele, não o carnal. Mas quem dera os
jovens tivessem a minha paciência... Partilhamos mais alguns momentos de prazer carnal, que pude proporcionar com toda a eficiência de quem passou séculos amando os mortais de maneira limitada.

Depois dessa noite, do encontro com ele, com meu amigo vampiro... Encontrei um novo
sentindo na minha existência, do meu encontro com aquele jovem, surgiu um amor entre os vampiros. Por que minha história com ele, se confunde com a minha história com outro grande amor...

Boa Noite!

. A Marca do Batom Vermelho .


. Elemento da Conquista .

A noite não começa bem sem ele, um visual fashion não está pronto sem ele presente, uma bolsa feminina se sente incompleta na ausência dele, os lábios sentem-se abandonados longe de sua presença. Os beijos são menos coloridos e intensos, as camisas brancas sentem falta de algo, os espelhinhos refletem com menos intensidade, as máquiagens de rock não ficam bem sem ele, as músicas ficam sem temas, os copos ficam mais limpos e menos alegres, os guardanapos perdem seu uso...

Quem seria esse elemento tão vivo e essencial em nossas vidas ?
Ninguém mais, ninguém menos que o batom vermelho... A ele nos rendemos, seu poder de transformação é inegável, transforma a aparência e o ego das suas adoráveis consumidoras, o poder da marca de batom vermelho é inconfundível.

Os olhares mudam, o andar ganha uma imponência, o estilo e a sensualidade se transformam.
Esse elemento é poderoso, pode atrair e afastar atenções, causar encontros e desencontros, casamentos e... principalmente separações.
Nunca se supera a injusta marca de batom vermelho onde não se quer encontrar. Uma leve mudança de cor, marca a boca e os corações...

Viva ao poder desse elemento feminino.

quarta-feira, janeiro 26, 2011

. Cartas ao Talamasca .

Esse post, é uma fic sobre a Familia Mayfair e o Talamasca, que eu escrevi para ser o presente da Ariane, uma das frequentadoras da Ilha da Noite, mas eu escrevi outra coisa depois, mas gostei tanto dessa fic... Bem, espero que gostem.
Mais uma coisa, se forem ler e não estiver nos seus planos ler Anne Rice, ótimo.
Mas se você pretende ler Anne Rice,ou está lendo, vou logo adiantando, contem spoiler sobre toda a Saga Mayfair.
Beijos,comentem ;*

- Arquivo Talamasca Sobre: Família Mayfair -


* Cartas da Investigadora ______ ( Seu nome foi retirado dos arquivos.)
Destinada a Ariane Nascimento *


Nova Orleans, 19 de Outubro.
1890.

Fiz meu primeiro contato com os Mayfairs esse mês.
Consegui me encontrar com Julien.
Ele é muito encantador... Mas pude sentir a presença do espírito com ele.
O espírito está inclinado a atrapalhar minha aproximação.
Ele sabe que faço parte da ordem, e ele tenta convencer Julien de que somos malévolos.
Isso pode ser um problema.
Não acredito que Mary Beth ou qualquer outro deles venha a falar comigo.
Nem que Julien volte a falar comigo..
Sinto que esse mistério não será resolvido por mim, nem por você, cara amiga.
Gostaria que estivesses aqui. Você saberia o que fazer.
Não entendo por que o conselho me escolheu para essa missão.
Meus poderes psíquicos não são assim tão grandes... E depois dos desaparecimentos... Até eu estou relativamente com medo desses bruxos.
Sinto que devemos abandonar essa missão, essa coleta de informações sobre essa família.
Eu sei que nossa missão é observar e investigar o sobrenatural,mas isso não é como os outros casos. É uma família poderosa, com um espírito poderoso no seu centro. Família que cresceu pela influencia do espírito. Eles não desejam nossa aproximação, quanto mais próximo a eles, mais vai ser perigoso aos membros da Ordem envolvidos.


Nova Orleans, 1 de Novembro.
1890

Querida, você deveria estar aqui.
O espírito me persegue... Ele não quer que eu fique em contato com Julien.
Que por incrível que pareça também tentou me matar... Pôs veneno na minha bebida..( mas não foi o Julien verdadeiro.. era o " Estranhissimo Monsieur Julien"
Mas, dessa vez meus poderes me salvaram...
Entretanto querida, não é o espírito, nem muito menos Julien que me preocupa..
Eu vi um vampiro, sim. Um vampiro!
Ele deveria ter uns 23 anos quando foi transformado, cabelos castanhos escuro... Lindos olhos verdes. Um lindo homem.. Mas um vampiro.
Eu estava andando pela cidade, fugindo do espírito, quando ele me viu ...
Achou estranho eu estar fugindo do nada... de um vento sobrenatural.
Eu cai e ele me ajudou. Foi quando vi o brilho nos olhos dele... É ele amiga.
Louis, o vampiro da Louisiana.
Temos algo sobre ele nos nossos registros. Foi transformado pelo Vampiro Lestat, aquele que destruiu a comunidade Filhos de Satã de Paris. O primeiro vampiro da América.
Ele me ajudou e simplesmente fugiu, sem se preocupar que eu visse sua velocidade assustadora..

Mas, isso não pode ir para os Anciões, você entende?
Vão perseguir ele... E ele foi tão bom comigo.
Não diga nada à eles. Esses velhos já estão me deixando enjoada.
Acredito que alguns seres sobrenaturais não gostam de ser perseguidos e analisados. E é exatamente por isso que eu estou sendo ameaçada por uma família cheia deles.

Ótimo, ele entrou no meu quarto.
Me sinto como Petyr se sentiu.

- Saia dessa cidade,fique longe das minhas bruxas.
- Você não tem poder sobre mim espírito. Espere até eu conseguir te mandar de volta pro inferno de onde você veio.
- Você fala igual ao Petyr. Você sabe o que aconteceu com ele?
- Sei, mas o Srº Van Abel era um estudioso,eu tenho poderes que você nem suspeita seu espírito agourento.
- Julien vai matar você. Ele vai sim.
- Acha que eu não sei que foi você que tentou me matar?
- Julien deixou.
- Julien não sabe o que você faz com o corpo dele seu maldito espírito nojento. Você nunca achará a porta. Você é um espírito maligno.
E contarei a Julien o que você fez. Ele gosta de mim.
Nos encontramos quando você não está por perto. Sim... a música. Seu abusado.
Você nunca mais tocará Julien.
- Mentira, sua mentirosa.

Ele se foi... acho que consegui assustá-lo... mas por quanto tempo?


Nova Orleans, 15 de Novembro
1890

Encontrei o vampiro novamente.
Acho que ele está me seguindo.
Ele é diferente dos outros vampiros Ariane...
É mais humano. Parece estar sempre com sede, mas em um estado de calma.
É tão doce... Eu o encontrei na saída do hotel.
Quando ia me encontrar pela milésima vez com Julien.
Ele passava... e me olhou. De novo o brilho sobrenatural daqueles olhos.

Estou enlouquecendo. Por que continuo nessas missões?
Eu sempre fico transtornada quando elas acabam.
O espírito, as bruxas e agora o vampiro.
Não sei quanto tempo mais eu tenho.
A morte está em cada esquina dessa cidade.

Meu encontro com Julien foi o de sempre. Contei a ele sobre Lasher e sua tentativa de me matar... Ele não gostou nada disso. Disse que vai punir o espírito. E me avisou também para não desafiar Lasher... Ele tem poder suficiente para me matar. Que animador Julien. Que animador.
Acho que esse homem tem um tipo de feitiço sobre ele, algo encantador.
Em seus 68 anos, ainda é lindo e fogoso...
Mas não acredito que ele consiga me seduzir.
Isso enlouqueceria o espírito de vez.


Nova Orleans, 1 de Dezembro.
1890

Pela última vez eu vi o vampiro.
Falei com ele.. Sua voz é sedutora e sobrenatural.
Ele perguntou do que eu fugia.
Disse a ele que era de uma organização de estudo paranormal A Talamasca.
Ele não nos conhecia. Deixei meu cartão com ele.
É meu último dia nessa cidade assombrada. Parto hoje para Amsterdã
Chega de espiritos e Julien. Ele é completamente despudorado esse Julien.
Adeus querida amiga, até nosso reencontro na aconchegante Casa Matriz.


- Declaração do Talamasca a Familia da investigadora. -

Anexada aos arquivos em 1929, juntamente com a declaração a familia de Stuart Townsend

Esse foi o último contato dessa investigadora com o Talamasca.
A ordem admite que sua morte ou desaparecimento foi causado pelo seu envolvimento com o Caso Mayfair. Lamentamos imensamente sua morte.
Uma baixa terrivel ao Talmasca.
Mas a baixa pior veio depois.
Ao saber que tinhamos encontrado suas cartas e feito cópias para os arquivos, Ariane passou a detestar nossa Ordem e fugiu... Não se teve noticias dela. Presumimos.. morta.
Mandamos outro investigador... Stuart Townsend.
Sumiu. Corpo não encontrado.

- Declaração de Esclarecimento da Talamasca a seus membros: Caso Mayfair -
Anexado aos arquivos após a morte de Lasher, um Taltos.

Hoje sabemos que o espírito Lasher era na verdade, o espirito de uma antiga raça. Os Taltos. Taltos que podem ser gerado na união Taltos+Taltos. Ou na união de bruxos realmente poderosos. (por que os bruxos tem uma quantidade a mais de cromossosmos, causado pela grande cosanguiniedade nessa familia em especial).
Como foi o caso de Mona Mayfair e Michael Curry. Que geraram a Taltos Morrigan.

Stuart, foi assassinado pela irmã de Stella Mayfair. Carlotta. Foi encontrado durante a restauração da casa em First Street.

Ariane... finalmente soubemos de seu paradeiro.
Uma vampira.
Abrimos uma pasta para seu caso.

Assim acaba o registro da ligação: Caso Mayfair e Desaparecimento de Ariane Nascimento.

segunda-feira, janeiro 24, 2011

. Enigma do Cubo Mágico .


. Segredos de Mulher .

É o que exatamente é ser uma mulher?
Parece estranho essa pergunta não é mesmo?
Mas, a resposta que eu posso oferecer, não é para todas as mulheres.
Somos como um sistema difícil de equação, tem muitos detalhes e diferenças entre nós...
As mulheres são como o cubo mágico, um movimento errado e acabou-se todo o esforço para formar um lado.
Mas essas mulheres, sobre as quais posso falar, não são todas.
Posso falar por mim, não é mesmo?
Sim, posso falar por mim, é por mim que falarei.

Falarei que uma mulher pode resolver ser feliz, e ser.
Pode resolver se arrumar, e se arrumar. Resolver que vai ouvir determinado tipo de música e ouvir... Pode decidir que a vida só vai ter sentido se conseguir comer um chocolate.
Decidir que vai ler um livro em algumas horas. Decidir que tudo acabou.

Uma mulher pode decidir que gosta de tal comida, mas outro dia não aguentar mais nem pensar nessa comida. Pode usar por anos o mesmo perfume e logo decidir que o aroma não lhe agrada mais. Pode mudar o gosto pelos homens, logo achar os altos e atléticos desagradáveis e preferir os mais encorpados.

Uma mulher pode decidir que é hora de mudar o estilo, decidir que agora gosta de video game, o que sempre detestou. Pode decidir que precisa emagrecer, e o fazê-lo.
Pode decidir não decidir mais. Precisar de alguém que decida por ela, e logo se desfazer do 'decididor'.

Pode decidir que escolheu o que deve saber para sempre...
E logo mudar de opinião..

Ah, as mulheres são um cubo mágico.
Impossível de dizer que todas funcionam da mesma maneira, é praticamente prolixo tentar nos explicar... Como sempre dizem, fomos feitas para apreciar.

. Um Dia (Des)Agradável .

Joan acordou, mas preferia ter ficado na cama.
Queria que o dia passasse sem que ela participasse dele.
Só mais um, a rotina interminável.
Levantou, passou pelo banheiro, viu seu rosto abatido no espelho.
Cumprimentou seu cachorro, lhe fez um carinho. Disse ' olá garoto, bom dia.'
Preferiu não trocar de roupa, continuou com pijama, e os chinelos.
Saiu do quarto, passou pela cozinha, encontrou os pais, que tomavam café..
Eles disseram bom dia mas ela não respondeu, ' porque não me deixam em paz,' ela pensou.
Chegou à sala, e ligou a tv, tudo era irrelevante. Desligou.
Voltou para o quarto, ligou o som, a música lhe irritou. Trocou de música.. Menos irritante. Deixou tocar.
Deitou, ficou pensando em sua situação, em como estava insuportávelmente deprimida e irritada.
Enrolou-se, como se sentisse frio, mas não sentia... Precisava apenas do conforto de estar quente.
Chorou, chorou sem motivos, e mesmo assim sorria sem motivos algum.
Seu cachorro pulou na cama, ela o abraçou, pensou em como os cachorros sempre parecem entender a tristeza das pessoas.
Levantou-se, ligou o computador, entrou nas páginas que costumava entrar, falar com as pessoas com que costumava falar, mas tudo parecia tedioso.
Escreveu, não saia nada que fosse apresentável.
Logo chegou a hora de sair para a faculdade, as aulas seriam um inferno naquele momento. Mesmo assim, precisava ir.
Longas seis horas de aula, ignorou o namorado, ignorou os amigos.
' Por qual motivo, não me deixam em paz,' pensou.
Parou rapidamente em uma lanchonete, não conseguiu decidir o que pedir.
Decidiu pedir um refrigerante e se entupir de cafeína, quem sabe os conservantes conseguissem dar um pouco de sentido a sua vida. Pediu também um doce feito com chocolate.
Sentiu-se melhor. Pegou o aparelho de mp4, ouviu suas músicas, agora tudo parecia bem mais agradável.
O caminho para casa pareceu mais longo, mas bonito.
Voltou para casa, não tinha ninguém lá.
Apenas o cachorro, que pareceu completamente feliz em vê-la.
Eles correram juntos pela casa, ela sentou junto a ele, eles deitaram no chão.
Dormiram juntos lá, no chão mesmo.
Acordou com a mãe perguntando por que havia dormido ali, com o cachorro.
Respondeu que estava feliz.
A mãe ignorou a mudança súbita de humor da filha.
Perguntou o que ela queria pro jantar, ' tem chocolate?'- respondeu.
Ao que a mãe respondeu afirmativamente. Poderia fazer algo de chocolate para o jantar.
Chegando no quarto, a música era agradável, o computador pareceu amigável, os amigos eram bons como sempre... A noite foi o que o dia deixou de ser.



Um simples texto inspirado na minha própria variação de humor nesse dia.
Beijos ;*

domingo, janeiro 23, 2011

. Opostos da Vida .

. A sala da espera .

A sala de espera é onde nascem e morrem esperanças. Onde a agonia se forma, e onde termina.
Onde estão os parentes, os amigos, os namorados, os maridos, as esposas... Os agoniados.
Na doença, na saúde, esperando um resultado.
A vida e a morte esperam além das portas de uma sala de espera.

Os agoniados se abraçam, choram, rezam... Pedem as seus deuses que sua sorte seja boa.
Médicos são os mensageiros do presente, que pode ser de vida ou de morte.
São neles que os agoniados se apoiam, a eles confiam a vida dos que lhe são queridos.
Quando se chega na sala de espera, não há mais nada a fazer, além de esperar.

Na sala de espera, estão os pais dos filhos que estão nascendo, os filhos de pais que estão morrendo, as mães de filhos que sofrem, os filhos que sofrem pelas mães, os namorados das garotas que sentem dor, as garotas que choram pelos namorados feridos.

Mas da sala de espera, saem os novos pais com seus filhos, as mães agradecidas aos médicos por lhe darem esse novo pequeno ser humano, as filhas que agora choram de alegria pelos pais saudáveis, os namorados que se beijam felizes, os pais felizes pela saúde de seus filhos.
Os netos agora despreocupado com os avós.

Também existe morte na sala de espera... mas a morte não precisa de explicações para sentimentos. É triste e fria.... Não há alegria na sala de espera quando vem a morte...

Os opostos que dividem a nossa jornada sempre se cruzam na sala de espera.

sexta-feira, janeiro 21, 2011

. Crônicas de Situações Feminias .

. Infelicidade Clandestina .

- Julia, nós somos amigas a tanto tempo, preciso confessar algumas coisas. - disse, Louise bebendo mais um gole do drink a sua frente.
- Sim, fale.
- Não sou mais feliz, tudo está bem, mas não sou feliz. - ela disse.
- O que acontece? - perguntou
- Nada mais acontece entre mim e o Jones, nada. É uma rotina impossível. - ela disse.
- E você já disse isso? Para ele? - perguntou a amiga.
- Não, claro que não. Imagina que eu vou falar pro meu marido que ele não me faz mais feliz, ele surtaria iria perguntar o motivo, e eu não saberia responder. - disse.
- E qual seria o motivo? Não foi o que falei anos atrás para você? - disse, irônicamente.
- Provavelmente. Abandonar o artista louco e ficar com o cara responsável, poderia não ser a melhor escolha. - respondeu amarga.
- Eu fiz a melhor escolha possível, fiquei com o cara louco da aula de teatro, e até hoje somos felizes da vida. - disse a outra chamando o garçom e pedindo uma dose de tequila.
- É Julia, eu deveria ter ficado com você! Era uma melhor companhia que todos os homens da faculdade. - sorriu.
- Louise, o seu grande problema é não ter aprendido a lidar com seu próprio marido, não culpe o destino, nem o artista louco. Ele não poderia ir na igreja roubar você?Poderia? - riu.
- De fato, sempre achei irônico o fato de você se dar tão bem com ele, e preferir o cara louco da aula de teatro, um fingido que tentava usar truques jedi em você. - disse.
- Ele continua assistindo Star Wars, fazemos isso juntos. Aprendi a gostar. Tanto quanto ele aprendeu a gostar das minhas músicas. Esse é o segredo Louise, aprender a conviver. - disse Julia.
- Continuo infeliz. - respondeu.
- Não me culpe se você não aprendeu a falar com seu marido. - respondeu Julia.
- Vamos beber às nossas sortes, e quem sabe o artista louco volte algum dia.
- Talvez, Louise... O destino não muda sempre de caminho. E o amor não bate duas vezes na mesma porta. Pense nisso. Talvez você possa mudar a situação. Encontrar o artista louco por sua conta....

Cada uma de nós, tem seu artista louco, tem o seu cara doido da aula de teatro, e tem seu homem responsável... Cabe a nós escolher entre um amor certo, mas duvidoso que foi largado, um amor duvidoso mas que deu certo, e um amor certo que deu muito errado.

. Lamento dos Olhos de Armand .

Boa Noite!

Vamos passear? Claro que vamos.

Uns anos depois de encontrar Armand, encontrei Marius, na sua Ilha particular.. No meu mar... Marius seria muito tolo de achar que estava bem escondido dentro do meu mar...
Ele e Aqueles-Que-Devem-Ser-Conservados. Apesar de terem se passado mais de cem anos da visita do Vampiro Lestat ele continuava ali.

Entrei clandestinamente em um barco e consegui chegar até a ilha.
Bati nas portas da casa de Marius, esperando sua antiga recepção calorosa, mas ele parecia mais, cansado de seu fardo.

Fiquei quieta, até que ele aparecesse, um tanto nervosa, por estar tão perto de Enkil, seu coração me deixava descontrolada.... Sentei em uma pedra, as mãos nos ouvidos, chorando baixinho... ' Marius, Marius, apareça, preciso de você.'

Ouvi Marius se aproximar, sempre tão generoso ao se fazer notar.

- Selene, o que faz ai no chão? Que cena mais desconcertante. Sinto-me envergonhado por deixá-la ai. Quando senti a presença achei que fosse outro imortal. - disse, ajudando-me a levantar.
- Desculpe aparecer tão repentinamente, senti falta de companheiros mais antigos...Cansei dos jovens, morrem como ratos nas cidades, e eu precisava de mais... assunto. - respondi, o seguindo em direção a casa.
- Aconteceu alguma coisa, não foi? - perguntou.
- Podemos conversar lá dentro? - respondi, queria um pouco mais de conforto para contar os fatos.
- Claro.

Marius me conduziu por um lugar cheio dos mais variados confortos e requintes que mortais e imortais poderiam querer.
Fomos até a mesma sala onde anos antes ele havia revelado seus segredos a Lestat.
Pareceu um tanto desconfortável por tais lembranças.

Ele soube que não podia manter os ares de professor comigo, eu não era um vampiro novato completamente espantado com a presença dele. Se portou como o amigo, o companheiro de eternidade que era ao meu coração.

- Me diga uma coisa, o que diabos aconteceu com você, Marius? - perguntei.
- A falta de possibilidade em acabar com responsabilidades angustiantes e repressivas.- respondeu.
- Está querendo se livrar deles?- perguntei, divertida.
- Nem fale algo assim nesse lugar. Mas está cada vez mais difícil, o isolamento e poder ficar sem companheiros. - disse, cabisbaixo.
- Você gostava mesmo do jovem vampiro, não é? - perguntei.
- Gostava sim, mas Lestat precisava de orientação... Não companhia. - disse.
- Agora, vamos parar de falar nele. E falar em outro companheiro nosso.- provoquei.
- Armand? Você não desistiu de encontrá-lo? Acho que se apaixonou pela imagem dele Selene. - sorriu.

Parando por uns instantes analisou meu rosto em busca de nova emoções

- Ah, mas eu o encontrei finalmente. E você não imagina como estava radiante. Tão lindo, tão mais perfeito do que eu poderia imaginar. - disse, abrindo minha mente e revelando a imagem de Armand ao lado de Louis.
- O que faz aqui? Que não está lá com ele? - perguntou
- Talvez eu goste da minha própria solidão. E a beleza dele é um veneno, você sabe disso. Consegue aprisionar até mesmo nossos velhos corações. Tenho medo de tais tentações. Preferia ficar aqui com você, mas outro velho coração pulsa embaixo deste teto, um que pode me enlouquecer muito mais fácil que os olhos de Armand. - disse, levantando-me da cadeira e andando pelo cômodo.
- Talvez Marius, eu tenha os mesmos motivos que você. É um tanto vergonhoso o efeito dele sob nós, não é? Imagine só, eu com toda minha beleza orgulhosa de mil anos de existência chorar diante dos olhos dele. Uma coisa lamentável, meu amigo. - continuei.
- Adoraria que você ficasse, mas entendo seus motivos.
Mas Selene, não deixe passar mais quinhentos anos antes de me visitar novamente.

- Claro que não. - disse, saindo da casa, sumindo na noite.

Boa Noite!

quinta-feira, janeiro 20, 2011

. Olhos Para Noite .

Boa Noite!

Acho que já cansaram do meu presente, e do passado próximo não é mesmo? Vamos a um passado distante...
Na onde em que fui criada...

Khayman me transformou dentro da minha própria casa, lá ele presenciou minha morte mortal, enquanto me agarrava a seu corpo, sofrendo da dor que só os que morrem podem saber da qual se trata.
Uma dor na qual meu corpo parecia estar se auto destruindo, doía em cada parte e parecia que logo eu começaria a sangrar para sempre. Mas nada disso aconteceu, quando a dor chegou a um ponto insuportável, parou, assim como veio.

- Agora veja minha querida, com seus olhos de vampiro. - disse Khayman.
Então eu vi, as chamas das velas pareceu prender meus olhos, os enfeites em meus braços pareciam grandes jóias, os olhos negros de Khayman nunca haviam me parecido tão lindos, sua cor nunca havia sido tão bela.
- Mas é tudo tão, fascinante, como consegue viver nessa tranquilidade quando seus sentidos lhe mostram que tudo é tão lindo, meu senhor?- perguntei, parecendo uma criança que acaba de abrir os olhos a tudo que me rodeava.
- É o costume, são milênios vivendo nessa vida. - disse.

- Senhor, estou sentindo uma coisa estranha, sinto uma espécie de fome, um desejo de me alimentar, quero mais sangue... quero tanto sangue. Uma coisa que me faz sentir que nem mesmo um exército saciaria essa fome. - disse, envergonhada.

- É a sede querida, você deve estar mesmo com fome. Vamos, há muito sangue nessa cidade para nós. Agora venha, deixe-me lhe ensinar como caçar. Espero que não vá caçar como eu, há maneiras mais sutis. Ensinarei a você. Saberá como enfeitiçar a mente dos homens, como fazer com que se joguem aos seus pés. Minha querida. - disse, me abraçando afetuosamente.

- Senhor, tem uma coisa que eu quero ver, acima de todas as coisas... - falei, me referindo claramente a minha adorada lua.
- O queres ver Selene? Levo você a qualquer lugar que queira - respondeu.
- A lua Khayman, é isso que desejo ver. - disse.

Saímos de minha casa e finalmente ergui meus olhos na direção dos céus e... o que meus olhos viram até hoje me causa um fascínio indescritível. O brilho da lua nos olhos de um vampiro é... como um sol prateado. E as estrelas como lindos diamantes brilhando no céu escuro. Meu nome nunca fez tanto sentido, Selene, Deusa da Lua...

Naquela noite, além de conhecer os prazeres conseguidos atraves dos sentidos vampiricos, matei pela primeira vez....

- Agora Selene, escute a noite. Escute os pensamentos dos homens. Escolha o que quiser. Não pense em mais nada. Pense que o quer, e isso você terá. - disse Khayman.

Então ouvi a noite como ele dizia, os sons nunca pareceram tão nítidos, nem os cheiros...
Logo encontrei o que desejava, um soldado, um vigia, que dormia enquanto deveria estar vigiando.

Me aproximei dele, o mais silenciosamente que podia, finalmente estava tão perto que poderia ataca-lo facilmente, mas preferi deixar que acordasse. Que me visse...
Abriu os olhos alarmado ao sentir minha presença, ia sacar sua espada quando viu que se tratava de uma mulher, logo seus pensamentos mudaram de proteção para desejo.
Quando bateu os olhos nos meus ficou completamente sem palavras; eu não havia me olhado no espelho, não sabia qual era minha aparência, mas como devem saber, era a beleza estonteante dos vampiros. A qual nenhum homem pode resistir.
O beijei, como faço com a maioria das minhas vitimas, mas o fiz por que queria sentir essa liberdade, de beijar um homem que mal conhecia e que logo morreria em minhas mãos.
Quando o mordi,foi um êxtase, sentir sua vida fluir para dentro de mim,sentir suas lembranças, tudo. Ainda melhor que o sangue de Khayman... Apesar de mais forte, era cheio de confusão.

Khayman assistiu tudo isso com um leve sorriso nos lábios...

- Muito bem Selene. Nada mal para a primeira morte. Agora vamos, já se faz tarde, temos um longo caminho até sua nova casa. - disse, pegando levemente minha mão entre a sua.

E assim eu conheci o mundo que podemos ver através dos olhos dos vampiros...

Boa Noite!n

. Avantasia .

Então, meus amores.. Agora 11 seguidores olha só o blog progredindo ai.
Desculpem por ontem , disse que vocês não davam a minima para mim.
Surtos de loucura, típico dos escritores... Aposto que podem compreender.
Enfim, meu post dessa tarde é sobre um dos amores musicais da minha vida, o Avantasia.

O nome já é uma coisa poderosa não é mesmo?
É a junção de Avalon ( terra mitica do Rei Arthur) e Fantasia.
Pronunciem, Avantasia. Lindo não é?

Mas de onde veio esse nome, e esse projeto genial?
Claro, da cabeça inspirada de Tobias Sammet.
O vocalista e baixista alemão, frontman da banda Edguy.


Bem, o Avantasia é um projeto de Opera Metal, que durante seus doze anos reuniu o melhor do melhor do Heavy Metal, Hard Rock, Rock Melódico, entre outros..

Uma das principais características de Avantasia é o fato de se tratar de uma Opera Metal, possuindo personagens e enredo.

O primeiro albúm é que traz a história principal, The Opera Metal vl1

A história é a seguinte....

O personagem principal da história é o jovem Gabriel Laymenn, noviço da Ordem Dominicana da abadia de Mainz. É o ano de 1602 e, juntamente com o resto de sua ordem, Gabriel participa de uma caça às bruxas. Mas quando ele é inesperadamente reunido com a sua meio-irmã, Anna Held, que espera seu julgamento por bruxaria, Gabriel começa a ter dúvidas. Ele se esgueira para dentro da biblioteca, onde ele lê um livro proibido. Seu mentor, Bruder Jakob o vê e Gabriel é atirado no calabouço.

Lá ele conhece um velho, Lugaid Vandroiy, que se apresenta como “o druida” ("Reach Out for the Light"). Ele conta a Gabriel sobre uma outra dimensão, o mundo de Avantasia, que corre grande perigo. Ele se oferece para ajudar a resgatar Anna, se Gabriel concordar em ajudar Avantasia. Eles conseguem escapar ("Breaking Away"), e Vandroiy leva Gabriel a um velho poço de pedra que guarda o portal entre as duas dimensões, utilizando-o para enviar Gabriel a Avantasia.

Enquanto isso, Johann Adam Von Bicken, o bispo de Mainz, Bruder Jakob e o Oficial de Justiça, Falk Von Kronberg, estão a caminho de Roma para encontrar o Papa Clemente VIII ("The Glory of Rome"). Em sua posse eles têm o livro que Gabriel leu. Velhos documentos contam que o livro é a última das sete partes de um lacre, que ajudará o seu detentor a alcançar o conhecimento absoluto caso ele o leve à torre no centro de Avantasia.

Quando Gabriel chega à Avantasia (“Avantasia”) ele é recebido por dois habitantes, o elfo Elderane (Andre Matos) e o anão Regrin (Kai Hansen), na música “Inside”. Eles contam sobre a guerra contra as forças do mal, dos planos do Papa e de suas conseqüências (“Sign of the Cross”). Se o Papa usar o lacre, a conexão entre Avantasia e o mundo humano irá se romper causando terríveis conseqüências para ambos os mundos. Gabriel chega bem a tempo na Torre e, enquanto o Papa fala com a voz misteriosa que sai de dentro dela, Gabriel rouba o lacre e, em meio ao caos, ele consegue trazê-lo à cidade dos elfos (“The Tower”), o que marca o fim da primeira parte.

Mas Gabriel ainda não se dá por satisfeito. Ele quer saber mais sobre Avantasia e, assim, Elderane o envia à Árvore do Conhecimento. Lá, Gabriel tem a visão de Bruder Jakob submetido a grandes dores em um lago de chamas (“The Final Sacrifice”). Elderane conta a ele sobre um grande cálice dourado nas catacumbas de Roma, local em que se encontram presas um incontável número de almas torturadas, e o avisa da Besta que guarda o cálice. Apesar da tentativa do elfo de desencorajá-los, Gabriel e Regrin voltam ao mundo humano. Eles encontram o cálice e o derrubam, para que as várias almas possam escapar (“Chalice of Agony”). A Besta desperta e os ataca; o anão é morto, mas Gabriel consegue escapar.

Após, Gabriel retorna para Vandroiy, que o estava esperando. O Druida cumpre com sua parte do acordo e se infiltra na prisão à noite para libertar Anna. Lá ele encontra um Burder Jakob mais “refinado”, que planeja fazer o mesmo. Falk Von Kronber, que estava tendo suas próprias dúvidas (“Memory”), os apanha e se aproxima para prendê-los. Isso os leva a uma luta em que Kronberg mata Vondroiy, mas é assassinado por Burder Jakob. Então, Anna escapa e retorna para Gabriel, seguindo rumo ao seu futuro desconhecido (“Into the Unknown”).

Futuro esse que vem nos albuns, The Opera Metal vl2, The Scarecrow, The Wicked Symphony e Angel Of Babylon.

Não posso deixar de salientar que Andre Matos ( outro vocalista que eu adoro) está simplesmente magistral em The Opera Metal vl2, The Seven Angels é uma obra prima vocal e harmônica, não deixem de conferir o video.







O Scarecrow foi lançando em foi lançado dia 25 de janeiro de 2008.
Trazendo um som mais pesado e menos melódico, mas sem deixar de lado os grandes duetos, esse album conta com a participação do meu querido Eric Singer, atual baterista do KISS.. além de..

Os vocalistas que participam no álbum são Jorn Lande (Masterplan), Bob Catley (Magnum), Roy Khan (Kamelot), Alice Cooper, Oliver Hartmann (ex-At Vance), Michael Kiske (ex-Helloween) e Amanda Somerville - (Aina e Epica).

Os guitarristas são Rudolf Schenker (Scorpions), Kai Hansen e Henjo Richter (Gamma Ray).

Agora imaginem os grandes duetos, as grandes batalhas vocais desse albúm. Simplesmente o adoro...


Participantes do Avantasia

Vocalistas Tobias Sammet (Edguy) - Gabriel Laymann
Michael Kiske (ex-Helloween) - Druida Lugaid Vandroiy
David DeFeis (Virgin Steele) - Frei Jakob
Sharon den Adel (Within Temptation) - Anna Held
Rob Rock (Impellitteri) - Bispo Von Bicken
Oliver Hartmann (ex-At Vance) - Papa Clemente VIII
Andre Matos (ex-Viper, ex-Angra e ex-Shaman, Carreira solo) - Elfo Elderane
Kai Hansen (ex-Helloween, Gamma Ray) - Regrin, o Anão
Timo Tolkki (ex-Stratovarius, Revolution Renaissance) - Misteriosa Voz da Torre
Bob Catley (Magnum) - Árvore da Sabedoria
Ralf Zdiarstek (Warrior) - Oficial de justiça Falk Von Kronberg
Eric Singer (Kiss)
Jørn Lande (Masterplan)
Amanda Somerville (Aina e Epica)
Alice Cooper
Roy Khan (Kamelot)
Klaus Meine (Scorpions)
Tim "Ripper" Owens (ex-Judas Priest, ex-Iced Earth, Carreira solo)
Russel Allen (Symphony X)
Cloudy Yang (Avantasia)
Jon Oliva (Jon Oliva's Pain, Ex-Savatage)

Instrumentistas

Henjo Ricther (Gamma Ray) - Guitarra
Jens Ludwig (Edguy) - Guitarra
Norman Meiritz - Guitarra
Timo Tolkki (Ex - Stratovarius, Revolution Renaissance) - Guitarra
Markus Grosskopf (Helloween) - Baixo
Eric Singer (Alice Cooper, Black Sabbath, Kiss, Badlands) - Bateria
Alex Holzwarth (Rhapsody of Fire) - Bateria
Tobias Sammet (Edguy) - Teclado, Orquestrações e Baixo
Frank Tischer - Piano
Sascha Paeth (Heaven's Gate), (Luca Turilli, Aina) - Guitarra
Kai Hansen (Gamma Ray) - Guitarra
Rudolf Schenker (Scorpions) - Guitarra
Michael Miro Rodenberg (Luca Turilli, Aina),Heaven's Gate) - Teclado, Orquestrações
Jens Johansson (Stratovarius, Dio, Yngwie Malmsteen) - Teclado,
Bruce Kulick (ex-Kiss, Carreira solo) - Guitarra
Oliver Hartmann (ex-At Vance, Hartmann) - Guitarra
Felix Bohnke (Edguy) - Bateria
Simon Oberender - Órgão
Robert Hunecke-Rizzo (Heaven's Gate, Luca Turilli, Aina) - Baixo


Discografia

Álbuns de estúdio
The Metal Opera (2001)
The Metal Opera Part II (2002)
The Scarecrow (2008)
The Wicked Symphony (2010)
Angel of Babylon (2010)

EP

Avantasia ep (2000)
Lost In Space Part I (2007)
Lost In Space Part II (2007)

Singles

"Avantasia" (2000)

. Honra na Espada .

Como prometi no meu outro post de hoje, e como as pessoas gostaram...
Contarei outra história, dentro da minha história.
Espero que gostem dessa também...

O Lâminas Sanguinárias, acabara de perder um membro, um membro querido à líder.
Ela estava completamente transtornada com isso. E o clã estava reunido para discutir a medida a ser tomada.

- Calem-se, todos vocês. Querem que o número de mortos aumente? Falem novamente. - disse a mulher, sentada num trono de frente à um circulo de cinquenta cadeiras.
- Senhora, precisamos discutir a situação. Ele era importante dentro da organização. - disse um homem se aproximando lentamente do trono.
- Pensa que eu não sei? Sei muito bem... Mas antes, desculpem meu ataque de fúria queridos, não me temam. Me temer seria um erro.

Ela levantou-se e ia sair da sala, quando os membros abismados quiseram saber onde ia e por que abandonaria uma cerimônia tão importante.

- Tenho uma reunião, com os outros chefes e a diretoria. Vocês querem que eu seja decapitada? Então ótimo. Eu tenho mais o que fazer. - respondeu.

Ela saiu mas não foi diretamente à reunião, ficou sentada em uma cadeira no corredor próximo a porta bebendo goles e goles de vinho, até recuperar um pouco de sua sanidade.
Finalmente entrou na sala, levando consigo a garrafa.

- Até que enfim chegou a chefe que faltava. - disse, o diretor.
- Boa Noite senhores, desculpem meu atraso, mas eu estava na porta lamentando o companheiro perdido. - disse, indo até seu local, entre os chefes.
- A direção lamenta o que aconteceu à seu clã. - disse o diretor.
- Lamenta, não é mesmo? Lamenta de verdade? - perguntou irritada.
- Claro que sim, passamos anos e anos treinando e cuidando de cada um dos membros da organização. Cada perca para nós é irreparável. - disse o outro diretor.
- Entendo, seus milhões gastos em treinamentos são mais importantes que a minha honra. Minha honra e a de meus homens. - disse, ironizando a situação.
- Vamos lavar sua honra senhora, não se preocupe. - respondeu o diretor.

Mas ela não queria saber de honras ... Seu maior combatente, um vampiro...

- Claro que vão, os senhores vão sair de seus confortáveis escritórios e arriscar seus lindos pescoçinhos nas mãos dos vampiros? - disse, jogando a garrafa aos pés do diretor, que se quebrou espalhando vidro e vinho por todo o espaço entre eles.

- Detenham-na! - falou, se dirigindo aos guardas parados nas portas...

- Seria uma ótima idéia.. vamos ver se os milhões gastos no meu treinamento serve de alguma coisa não é? Que venham. - disse, sacando sua espada.


Enfim.. espero que gostem desse outro pedacinho.
Comentem, beijos ;*

. Outras Frequencias .


Eu gostaria de poder postar diariamente, mas tenho um sério problema, eu desisto.
Desisto por que tenho preguiça, desisto por que meus motivos maiores são coisas inúteis, desisto por que sou indecisa, desisto por que é mais fácil, por que o blog é meu e fim.

As vezes acho que nada do escrevo aqui é realmente relevante para alguém além de mim.
Talvez essa seja a intenção de um blog não é?
Escrever para você.

Uma pena eu ter perdido meu velho habito de escrever coisas à toa.
Gostaria de fazer mais isso, mas farei. Farei aqui.
Mesmo que ninguém esteja por aqui, farei por que cansei de desistir.

Cansei do caminho mais fácil, e não falo apenas sobre o blog ... Sobre a vida.
Bem, vou postar aqui no fim dessa postagem uma música que eu gosto bastante, de uma banda que eu adoro.

- Engenheiros do Hawaii -
. Outras Frequencias .

Seria mais fácil fazer como todo mundo faz
O caminho mais curto, produto que rende mais
Seria mais fácil fazer como todo mundo faz
Um tiro certeiro, modelo que vende mais

Mas nós dançamos no silêncio
Choramos no carnaval
Não vemos graça nas gracinhas da TV
Morremos de rir no horário eleitoral

Seria mais fácil fazer como todo mundo faz
Sem sair do sofá, deixar a Ferrari pra trás
Seria mais fácil fazer como todo mundo faz
O milésimo gol sentado na mesa de um bar

Mas nós vibramos em outra freqüência
Sabemos que não é bem assim
Se fosse fácil achar o caminho das pedras
Tantas pedras no caminho não seria ruim

Mas nós vibramos em outra freqüência
Sabemos que não é bem assim
Se fosse fácil achar o caminho das pedras
Tantas pedras no caminho não seria ruim

Seria mais fácil fazer como todo mundo faz

terça-feira, janeiro 18, 2011

. Ladrão de Arte .

Boa Noite!

Finalmente voltei das minhas viagens...

Tenho uma missão nova, encontrar um vampiro....
Victor, é o nome do vampiro.
Ele tem uns cinqüenta anos. O problema de Victor é ser um ladrãozinho de meia pataca.

Vocês devem estar pensando, mas por qual motivo nós, os vampiros ,ligaríamos se um de nós anda roubando? É bem simples, o gênio está roubando obras que são facilmente reconhecidas e o modo como ele faz é muito denunciante.
Além do que, o vampirinho já foi pego por um sistema de vigilância... E desistiu do roubo.
Até por que, ele não poderia matar os guardar, ser pego pelas câmeras e achar que ia dar tudo certo.
E é muito descuidado, deseja coisas que são demais para o bolso dele.
Não tem condições de fazer como nós? Conseguir o dinheiro e depois comprar ?
Tem que roubar?

Como dizem os mortais, tenho que dar uma dura nele.

Nessa noite fiquei esperando nas redondezas da casa do paspalho, até ele aparecer com outro objeto roubado.
Dessa vez uma estátua babilônica... que sutil.

Quando me viu, teve vontade de sair correndo.
Mas logo soube que se fizesse, era o fim.

- Boa Noite Victor - disse, andando até a porta da casa.
- Bo Booa Noite, quem é você? Vá embora da minha casa. - tremia de medo..
- Eu sou a sua salvação, não seja tão desconfiado. Não me convida para entrar? Não precisa. - disse, fazendo a fechadura abrir e entrando na sala da casa. Repleta de obras de arte embaladas, nas paredes, encima de mesas, e os próprios móveis eram de um ótimo gosto.

Ele entrou e ficou totalmente apreensivo, achando que seriam seus últimos minutos de vida.

- Agora eu me lembro, já ouvi falar sobre você. Mas achei que fosse uma lenda dos vampiros. - disse.
- Ouviu não é? Mas, não vim aqui tirar sua vida. Vim apenas dar um aviso. Pare de roubar essas coisas... quer roubar? Gosta de roubar ou gosta de arte? Responda Victor.
- Eu... você não pode levar meus tesouros, você não tem esse direito. - disse.

O homem era neurótico, suava, tremia, andava de um lado para o outro.

- Faz assim, abandone essa casa... Faça uma denuncia, diga que estão aqui. Roube coisas mais... fáceis, venda, e compre suas obras de arte inestimáveis. - sugeri.
- Não, não... não posso...
- Você tá neurótico, querido.
- Mas,você não sabe o trabalho que me deu, você não entende... - disse.

Essa missão estava chata e entediante, nem matar o infeliz eu podia...
Deveriam manter um abrigo pra vampiros defeituosos. Marius poderia dirigir até.
Não tenho paciência pra isso.

- Desculpe querido, vai ser melhor pra você.

Matei o infeliz. O queimei, depois queimei seus restos até viraram cinzas. Depois as joguei no vento. Não podemos deixar um fio de cabelo que seja pra esses cientistas criminais.
Depois revistei a casa, procurei documentos e qualquer coisa que pudesse levar alguém até nós. Nada.
Ao sair da casa, liguei para a policia de um telefone público.
Denunciei o endereço e fim.

Horas depois, eu já estava estava em casa.
Quando meu telefone tocou.

- Sim, é Selene.
- Sim, chefe, resolvi o assunto com o tal Victor.
- É amor, ele não vai mais incomodar.
- O que eu fiz? Matei oras.
- Como assim muito radical?
- Ele era louco Armand. Completamente.
- Não se incomode, trabalho limpo e eficiente.
- Sim, eu vou para Londres, eu sei.
- Certo, Marius. Entendi, ir pra casa dele.
- Boa Noite. Passe bem Armand.

Essa missão foi irritante, devo dizer.
Mas essa idéia do centro pra vampiros abandonados é uma boa idéia não é?
Vou falar disso com Marius quando for a Londres..

Boa Noite.

. Na Ilha da Noite .

Boa Noite!

Desculpem minha demora em aparecer novamente, mas eu estive um tanto ocupada.
Tive missões, encontros , conversas...
E uma conversa que tive umas noite atrás foi em casa... Na minha casa.
Finalmente tive um tempo de voltar para a minha casa, as minhas coisas..
Não que eu não esteja feliz em Miami, mas eu precisava mudar um pouco de ares.

Nessa noite em especial encontrei David por lá, ele não sabia que eu estava voltando.
Qual não foi minha surpresa quando dei de cara com ele na sala.
Assistindo a BBC... Como sempre.
E Khayman estava em casa também.
Acabava de chegar da sua temporada com as gêmeas.

Abri a porta e fiquei espantada ao ver uma pessoa no sofá, a casa não exalava nenhum cheiro mortal, então só poderia ser um vampiro.

- Ah, David! Ainda aqui? - disse.
Ele veio até mim e me abraçou.

- Sim, Selene ainda aqui. Khayman voltou, estamos escrevendo suas memórias novamente.- disse ele, enquanto nos sentávamos no sofá.
- Que bom, eu vim passar um tempo aqui. Saudades de casa. Vamos até à sacada.. - disse, tinha em mente contar uma história para ele. Uma história que ele precisava conhecer sobre mim.
- Claro que sim. - disse, me conduzindo gentilmente até lá.

Que saudades eu havia sentido da vista da cidade, do cheiro das árvores, dos vizinhos sempre passando, e da lua. Tão majestosa em todos os lugares.

- Como tem passado, em Miami? - perguntou.
- Ah, muito bem. Mikha e Vlad finalmente voltaram para casa. E ficou tudo muito solitário, já que Armand está...viajando. Ele está sempre viajando agora. - disse, resmungando um pouco.
- Por isso voltou? Está se sentindo sozinha? - riu.
- Talvez, quer ouvir uma história ?- perguntei.
- Sempre quero. Que tipo de história?- perguntou.
- Ah, uma história sobre mim. E sobre coisas que aconteceram uns anos atrás.

Me acomodando na poltrona comecei a me lembrar do que aconteceu...

Estávamos todos na Ilha da Noite, passávamos noites e noites conversando e nos divertindo.
Khayman era um sucesso, todos queriam conversar com ele, saber suas histórias.
Eu fiquei muito feliz em vê-lo rodeado de pessoas interessadas nele. Khayman adora isso.
Enfim... fiquei muito amiga de Jess.
É uma mulher incrível, criada no seio do Talamasca, muito culta, cheia de informações interessantes.

Bem.. Lestat estava lá naquele estado de torpor e não ficou muito tempo na nossa companhia.
Eu o visitei em seu quarto algumas vezes... Nunca ficamos grandes amigos, mas ele é um vampiro sem igual.

Mas o fato em questão... não tem nada relacionado a Lestat, e sim a Armand.

Eu estava em uma sacada espaçosa conversando com Jess, assuntos de... menina. Por assim dizer... Conversávamos sobre a beleza dos vampiros.

- Aquele jovem, Daniel tem um charme interessante.- disse Jess.
- Não me agrada a beleza dele - disse, pensando nos meus homens que em nada se parecem com os vampiros.
- Você não acha que Louis tem a maior beleza entre eles, Selene? Tem um gosto estranho.- Jesse riu. Como os vampiros recém-nascidos ela falava coisas tão mortais.
- Não querida. Não acho. Já conheci vampiros mais interessantes, Lestat por exemplo.- disse desinteressada pela conversa, que não me rendia nada.
- Então, já que tem um gosto assim tão difícil,qual deles te agrada?- perguntou.

Mas o que ela não viu, mas eu sim. Foi Armand, parado em uma coluna, próxima sacada.
Parei um pouco a conversa, olhando para ele. Tão diferente dos nosso último encontro...
Acho que Armand esqueceu de Paris, do Theatro.. de Pierre. Ou talvez ele não saiba que matou meu amante. Em todo caso me perdi um pouco olhando para ele. Apesar de sua beleza me perturbar, eu não iria dar satisfações minhas para aquele vampirinho vaidoso.

Jess finalmente me viu olhando para ele, daquele jeito delirante...

- Então é ele Selene? Armand, eternamente jovem?Que agrada seu paladar milenar?- perguntou, toda maliciosa.
- Não Jess. Definitivamente Não. Ele entre todos é o que menos me agrada, ora ele... Eu gosto de homens mais evoluídos. - disse, alto e em bom som para que Armand ouvisse e desse o fora de lá.

Iamos voltar até a sala quando ele me puxou pelo braço. Brutalmente.
Me afastou de Jess e dos outros vampiros...

- Que conversa foi aquela? Além de covarde, virou uma mentirosa? - disse
- Por que eu deveria me agradar com você? Pelo bem do seu ego? Tenha santa paciência Amadeo.- respondi e fui saindo, quando me puxou novamente. Praticamente me empurrando contra a sacada.
- Os tempos são outros, não preciso mais andar por ai atrás de você. Além disso, eu o procurava para seus próprios interesses. Mas agora não é necessário, é? - disse, me afastando novamente.

Quando avistei Marius parado nos observando. E sorrindo, daquela maneira calma que ele sorri.
Passei por ele que educadamente me chamou.
- Tenha paciência Selene. Armand tem o orgulho ferido facilmente. O que disse pra ele?
- Ao que parece, o que disse, foi tão ofensivo para ele quanto dizer que preferia passar meus milênios dormindo nos teus braços que gastar meio minuto com ele. - respondi, rindo alegremente.
- Ofendeu a beleza dele? Isso pode enfurecê-lo realmente. Tenha cuidado. - disse.
- Com ele? Por qual motivo? Por medo? Ou por você, meu querido Marius?
- Faça pelo motivo que quiser, por mim se isso te agradar.
- Relaxe Marius, você está aqui para protege-lo. - disse, beijando levemente seus lábios.

Fui para meu quarto, furiosa, ofendida e louca para arrastar Armand até lá.
Vocês tem idéia de como é difícil esconder coisas entre nós? Os vampiros.
A única maneira de esconder o fascínio que tinha por ele, conservei um ódio de faixada.

Mas Khayman apareceu, ele sempre deixa tudo tão bem.
Conversamos... e ele me ajudou a esquecer aquela situação.

Assim terminei o breve relato que fiz a David sobre essa história.

Ele escutou a tudo calado..

- Por que você fez isso? - perguntou.
- Por diversão, por pirraça. Despeito talvez, nunca se sabe.
Também não entendi o motivo da reação dele.
- Ele deveria gostar de você, e ficou ofendido por você ter desdenhado dele. -disse.
- Nunca se sabe. Enfim, tenho que ir. - respondi.
- Já vai embora?- perguntou
- Não, tenho um encontro.

E fui mesmo, encontrar o Michael.

Bem, vocês conheceram uma história de como começou a história com Armand.
As vezes ainda acho que é vingança... Ou não, talvez ele me ame. Nunca se sabe....

Boa Noite.

segunda-feira, janeiro 17, 2011

. A moça e o Vampiro .

Uma moça está amarrada, ferida, molhada, sangrando....
Mas não chora, nem pede ajuda...
Jogada numa sala escura seus pensamentos são apenas morte, morrer, fugir dele.
Ele abre a porta e volta para a sala.

- Já mudou de idéia, querida? - pergunta, enquanto começa a cuidar dela.

Ele a limpa, lhe arruma o cabelo, a beija no rosto...
Ela não desvia nem reclama, mas não retribui a atenção que ele lhe dá.

- Se você me ama tanto... O que eu não acredito, você sabe... Me deixa ir embora, eles vão cuidar de mim. Eu vou viver, te prometo. Eu vou viver, você vai poder me matar novamente. - disse fracamante, começava a chorar... E suas forças falharam e ela desmaiou.

O homem enlouqueceu ao vê-la desfalecer em seus braços.
A chamava e lágrimas de sangue começaram a brotar em seus olhos..

- Não vai ser assim, meu amor. Não vou deixar você morrer assim- disse, mordendo o pulso e fazendo o possível para o sangue fluir para dentro da boca dela.
Quando o sangue que lhe correu pelo corpo a fez acordar... E ela finalmente percebeu que era sangue começou a cuspir o sangue e a fechar a boca o máximo que conseguia...

- Não! Para.. eu não quero. Prefiro morrer, mate-me de uma vez. É isso que você quer, é isso que você sempre faz. Cinco vidas, a cinco vidas eu morro pelas suas mãos. - disse, chorando e fazendo o possível para abraçá-lo.

O vampiro pensou... a beijava.. Sim, ele a amava. Seu remorso era de que sempre acabava com a vida de seu amor.E ela sempre voltava para ele de uma maneira ou de outra.

- Sim... não o farei. Sua vida tem outro sentido, outros propósitos.

Mas ele não queria que ela fosse, iria prende-la para sempre se fosse possível, mas a amava tanto para vê-la sofrer... E ela infelizmente amava fazer o que fazia.

- "Onde o sangue negro correr, a lâmina em minhas mãos o irá perfurar." - ela disse, antes de desmaiar novamente.

Quando despertou estava livre, e em casa. Com os membros de seu clã, estava salva.

Ele realmente ama alguma coisa em mim, azar o seu meu doce vampiro, minha espada ainda tem sede do seu sangue.

Esse post, é uma previa da história que estou escrevendo.
Comentem okay?

Beijo ;*

quinta-feira, janeiro 13, 2011

Saindo de Paris

Boa Noite queridos.

Minha história de hoje é sobre o lindo Teatro dos Vampiros... e minha eterna obsessão por Armand..

Paris era o centro do mundo àquele tempo, e tinha um líder... Armand.
Ele já era o Senhor da cidade quando a Assembleia Infernal ainda existia...Mas agora reinava sobre as luzes do teatro. E eu... tinha que me esconder pelas ruas para não encontrá-lo.

Me esconder, ocultar minha presença, ocultar minhas presas, e ficar longe do teatro.
Mas eu queria tanto encontrá-lo, finalmente pôr meus olhos naquela beleza, conversar sobre Marius, sobre a vida, sobre tudo.

Desejava tanto conhecer Amadeo.... Mas além de não querer revelar minhas origens, minhas histórias, meus segredos... Khayman me proibiu de ir no teatro.

Mas onde estava Khayman? Fugiu de mim novamente... E me deixou sozinha em Paris...
Claro que eu encontrei um companheiro, um vampiro praticamente mítico. Me lembrava um elfo...
O longo cabelo negro, as orelhas levemente pontudas, as longas unhas, o corpo esbelto e o sorriso cristalino.. Meu pequeno elfo de cabelos escuros... Era francês, e se chamava Pierre.
Éramos um casal dignamente apaixonado. Me apaixonei pela beleza dele e por seu romantismo... Era tão carinhoso. E matava tão delicadamente quanto eu.
Os longos beijos, cheios de sangue e paixão..
Mas nem mesmo toda a atenção que Pierre me dava conseguia apagar da minha mente o desejo de ver Armand.

Pierre foi ao teatro sem mim, ele não se importava em passar pelos olhos frios e interrogativos de Armand... Disse-me que o espetáculo era brilhante... E que o líder deles era fascinante.
Claro que era... Amadeo.
Como vocês devem saber, eu não fui ao Theatro... Eu só fui encontrar Amadeo muitos anos depois. Quando Louis já estava em Paris. E o teatro acabado.
Sabem por que? Por que nosso adorável Armand... é um grande líder.

Ele conseguiu arrancar da mente de Pierre que ele viva com uma vampira antiga e poderosa... Eu. Que estava em Paris.
E Armand no seu sadismo conhecido matou Pierre... Matou sim.. Tentando me atrair para ele. Eu fiquei tão furiosa com esse crime. Tão furiosa...
Mas consegui aquietar meu coração.. Por que Khayman misteriosamente apareceu no meu apartamento e me fez pensar claramente.
Mandei uma carta ao Teatro...

Belo feito Amadeo...
Conseguiu minha ira e minha atenção.
Nos encontraremos quando for a hora.
Tente não matar mais ninguém que me seja querido.
Ou nosso encontro não será agradável como o que eu planejo.
E nem conseguirá as informações que deseja.

Deixo Paris essa noite, Adeus Amadeo.
S.

Agora conhecem outra história sobre como não encontrei Armand.
Devem me achar muito doente, por amar um ser tão perverso?
Amo, mas conheço muito bem para saber do que é capaz.

Boa Noite.

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Banner do Blog.



Enfim, quem quiser colocar link do The Other Side..
Aqui, está o Banner, que o Caio passou meses pra me dar né Caio?

terça-feira, janeiro 11, 2011

#NowPlaying

Passei aqui, só para dizer, que todo dia passarei aqui para fazer um post sobre a banda mais excecutada no meu media player no dia.
Comecei isso hoje na verdade, já que ouvi o Book Of Shadows três vezes hoje.

- Book of Shadows -
> Between Heaven and Hell <

Dying to live
Living to die
Ain't no hellos here
Nothing but goodbye
It's like singing a song that cannot be sung
It's like having to end child,
what's yet to love begun

Chorus

Hey, hey, hey now
Where I am at times I just can't tell
Hey, hey, hey, now
I'm lost somewhere Between Heaven and Hell..

. Book Of Shadows .

Esse post, é sobre um dos meus álbuns favoritos.
E também sobre um dos meus rockers favoritos.

Isso é uma coisa muito importante, não esqueçam quando entrarem no The Other Side, que eu sou uma rockeira até a última parte da alma. Que o rock guia minha vida, é minha trillha sonora, é meu farol, é o que me faz mudar de humor, que me faz chorar, que me faz lembrar. O rock n' roll mudou minha vida, fez de mim o que sou agora. Todos os meus outros gostos foram puxados por ele, uma coisa leva à outra... Menos a leitura é claro, isso veio antes do rock.
Mas praticamente tudo em mim vem do rock n' roll. Não esqueçam disso.
É uma parte enorme do meu ser...

Ah, voltando a postagem... Vamos falar do meu querido Zakk Wylde.
Não.. esqueçam o Principe das Trevas.. Esqueçam o guitarrista do Ozzy.. Esqueçam o lider do Black Label... O Zakk desse post é o bom e velho guitarista de Southern rock. É o homem com uma voz capaz de falar fundo no coração. É o cowboy.... Não o vicking brutal que Zakk se tornou.

Pois bem...


O trabalho em questão é o album acustico de 1996, Book Of Shadows.
O Book, tem uma qualidade tão incrivel que todas as músicas são maravilhosas.
As letras são cheias de amagura, misturada com saudades e melancolia.
Tudo isso regada a vocais bem executados, violões melodiosos, pianos, coros...
É um cowntry romântico com leves toques de rock.
Muito bem vistos na última faixa, trazendo a poderosa e marcante guitarra de Zakk.
Com sua já famosa afinação... 1,000,000 Miles Away.

Eu não sou a melhor pessoa do mundo para falar sobre música, explicar o que ela causa em mim.
Mas esse album passa uma tranquilidade e uma euforia que é realmente inexplicável.
Se eu puder indicar um som, com certeza seria Book Of Shadows.

segunda-feira, janeiro 10, 2011

. Meu Mayfair .

Boa Noite!

Oh, queridos... Eu tenho verdadeira adoração por um mortal.
É uma grande pena não poder ficar muito com ele.
Michael Curry. Sim, o bruxo Mayfair.

Já falei como nos conhecemos. Já falei sobre Mona.
E uns anos atrás, fui lhe fazer uma visita... Uns dois anos depois da reforma da minha casa.
Como sempre, sua adorada Rowan não estava... Que mulher tola deixaria aquele... homem, sozinho, naquela casa enorme. Tola. Se vocês não a conhecem devem saber que ela é uma médica fria e calculista. Linda, sim, o é. Mas uma mulher que não tem paixão suficiente, para manter um homem desses...

Vamos parar de falar nela, ele é que interessa aqui.

Michael é exatamente como os meus homens. É um típico homem alvo. Não sei se vocês poderiam entender a atração que esse tipo causa em mim. É só olhar e todas as minhas células ficam eufóricas.

Pois bem...vamos a nossa visitinha...

Como já disse, ele estava sozinho na casa. No salão interior, ouvindo música e lendo...Dickens. Essa obsessão de Michael por Dickens me dá crises de riso. Tudo bem, não está na hora de rir. Lá está ele no sofá que tanto o atormenta... A testemunha de seus atos condenáveis. Não querido, nada condenável. Eu não ligo...

Dessa vez entrei pela porta da frente, toquei a campainha, esperei que ele atendesse... Até o chamei " Michael.."

Então ele abriu a porta, e um vento forte passou pela casa trazendo com ele o cheiro delicioso de Michael... E mesmo depois de séculos lidando com a atração que os mortais causam em nós, esse me é irresistível.

Ele me vê e fica sorridente, me chama e diz que está frio lá fora e eu devo entrar.
Eu digo que não sinto frio... Mas que aceito o convite para entrar.
Ele me leva até o salão interno, com todas as pinturas da antiga fazenda da família Mayfair.
Vejo os quadros, tantos Mayfairs.

- Julien... - digo quando bato os olhos no quadro do meu velho amigo.. Lá está ele, sorridente e sedutor como sempre.
- Sim, Julien. Gosto muito de olhar para ele. - ele diz.
- Você me lembra ele Michael... Não são tão parecidos fisicamente, nem pessoalmente, mas você tem um charme tão profundo quanto o dele. - digo isso, apertando levemente o ombro dele e sorrindo.
- É estranho, você poder falar com tanta convicção e com a memória tão nítida de como ele era. Eu só vi fantasmas, lembranças, imagens. Julien nunca vi. - ele fala.
- Julien era um homem incomum. Era brilhante, engenhoso e um charme.
Mas eu não vim aqui falar sobre ele, já deve saber disso. - eu digo.
- Sei que não. Você veio me oferecer sua adorável companhia novamente. E eu como sempre, devo dizer que não vou aceitar. - ele fala e me dá um beijo na testa.
- Oh, Michael... Quantos homens com seu rosto eu vou ter que matar? Estou me cansando. Toda vez, é você, é Tarsicío... Meus amores mortais. Estou cheia de vocês. - eu falo.
- Eu já vivi muita coisa para querer ser imortal, já fiz muita coisa para querer ser imortal.

Finalmente sentamos no sofá. Michael acende um cigarro, dá um trago profundo e para de me olhar nos olhos. Ele faz isso, me olha nos olhos. Pareceu estar refletindo sobre alguma coisa.

- Onde ela está ? A Rowan? - perguntei.
- Trabalhando, onde mais ela estaria? - ele sorri.
- Eu não deixaria você por ai, pelos cantos dessa casa, sozinho...
- Selene... você não tem um... namorado vampiro? Ou coisa parecida? - perguntou.
Eu rio demoradamente... Claro que ele se referia à Armand, que tinha ido visitar minha casa durante as obras.
- Não é bem assim, eu gosto da presença e da companhia dele. Passamos muito tempo juntos, mas não existe um... pacto de exclusividade, entende? - respondi.
- Ele não ficaria bravo se eu entrasse assim na sua vida? - perguntou, acendendo outro cigarro.
- Está bem, está bem... Eu entendi. Você não quer ser um vampiro, ou não quer ser meu?
Me aproximei mais dele... Deslizei levemente minha mão sob o rosto dele, passando calmamente os dedos pela barba que lhe cobria o queixo. Tive apenas tempo de sussurrar... Michael, antes de beijá-lo e finalmente conseguir provar aquele sangue...

- Au revoir, mon fils.

Sai pela rua assobiando e cantando para os passarinhos...

Boa Noite.

. O trivial .

Sabem... o trivial as vezes pode ser o mais importante.
Dar um bom dia aos amigos, visitar alguém que não vê a muito tempo, dar um abraço no pai, receber o amor incondicional de um cachorrinho, ver um filme que gostamos, mesmo que tenhamos visto várias vezes, ouvir o som da chuva no telhado, ser abraçado pelo vento,comer um chocolate, terminar de ler um livro, receber um telefonema esperado, se dar um presente, limpar a casa, arrumar suas coisas, jogar fora o que é velho, ouvir suas músicas favoritas, escrever o que te agrada, manter um diário, sorrir, ver desenhos, descobrir algo novo, cuidar de si mesmo, fazer as pazes com alguém, resolver antigas diferenças, tão antigas que nem se sabe o motivo, matar a fome, matar a sede, tomar um banho quando está quente, dormir quando quiser, tirar fotos do que te agrada, namorar, amar, ser amado. Tudo isso é tão simples e tão agradável.

Procuramos diversões estranhas como beber e perder os sentidos, saltar de um avião, pular de pontes, usar drogas que enlouquecem nossa mente, quando beber uma coca cola e ler um livro pode ser tão inebriantemente prazeroso.

Como é estranho o comportamento humano.
Mas nada disso tira a condição do trivial, do banal, do simples e rotineiro.
Tudo isso é especial e necessário.

Viva o simples com intensidade, nesse mundo tudo faz mais sentido.

domingo, janeiro 09, 2011

. Seguida no Talamasca .

Boa Noite.

Queridos, queridos... Vocês que lêem minhas memórias ainda desconhecem meu lado negro.
Meu lado negro não suporta distrações, conversas tolas, atitudes dramáticas demais, e simplesmende odeia ser seguida. Não tanto pelos imortais... mas por mortais... Isso o deixa enfurecido. E não existe meus queridos nada mais perigoso para um mortal que um vampiro irado.

Vocês, se já eram as crônicas vampirescas conhecem o Talamasca.
E a história de hoje é sobre um membro dessa ordem de estudiosos.
Seu nome era Oliver. Oliver Foster. Ele atuava no campo do estudo dos vampiros.
O que no Talamasca significa nos seguir por ai, ver onde vamos e o que fazemos.
E não me agrada nada ser vigiada. A menos que sejam por vampiros atormentados, ou interessantes... É.

Bem, ele me encontrou em Praga, enquanto eu admirava as obras no Museu Nacional.
Um lindo prédio em estilo neorrenasentista. Como era noite e eu tinha entrado por uma janela que abri com o poder da mente, ele teve que convencer os guardas a deixá-lo entrar.
Mas do que obviamente ele não disse que havia mais alguém dentro do museu. Só que a menção do Talamasca consegue abrir muitas, muitas portas em instituições como museus, igrejas, galerias, bibliotecas, e até acervos particulares.

Como a maioria dos mortais que sabem o que somos e nos encontram ele ficou cheio de medo ao me ver. Medo, mas também admiração. Não consegui entrar na sua mente. Isso me espantou por um momento, só que logo notei do que se tratava.
Eu estava encostada em uma parede observando uma estátua bizantina quando ouvi passos no corredor, então ele chegou. Vinha cheio de receio e curiosidade, olhava para todos os cantos e altos das paredes. Essa gente acha mesmo que nos escondemos no teto?
Até mesmo investigadores experientes como Oliver sabem que os vampiros na sua maioria são bem imprevisiveis. E ele estava sendo o mais cuidadoso que conseguia. Apesar de já ter um histórico sobre mim, saber que eu não sou agressiva em primeiros encontros... Em saber que eu já tinha encontrado outros membros de sua ordem e não tinha lhes feito mal. Mesmo assim, nunca se sabe o que esperar de um vampiro.

Depois de explorar o local por uns momentos, o brilho dos meus olhos por fim denunciou minha posição. Ele quase teve um enfarto, juro a vocês. O coração do homem quase parou quando me aproximei dele e disse que era Selene e não lhe faria mal. Mas que ele fosse embora e deixa que eu visitasse o museu sem ser perturbada. Trocamos um aperto de mão. E fiz isso apenas para ele conhecer a textura e a frieza da minha pele. Ele se foi. Caminhando lentamente tentando disfarçar que estava tremendo de medo.

O que vocês devem entender é que somos seres lindos, sim somos. Mas podemos ser bem assustadores quando queremos. E foi a visão da sombra pálida do meu rosto que assustou aquele homem. Mas vamos mais para frente.

Um mês depois em Budapeste, no Museu de Belas Artes... o encontrei novamente.
Isso já estava me incomodando.

Duas semanas depois, em Bruxelas...
Ignorei sua presença...

Mas ai o encontrei em Amsterdã, ele parecia mais ousado, por estar em casa, nos braços do Talamasca.
E finalmente falou comigo.
Ignorei seu contato.
Horas depois me peguei furiosa com esse mortal que insistia em me seguir.
E mal queria trocar duas palavras comigo. Meu lado negro também é impetuoso.

Entrei na casa Matriz do Talamascam, ignorando o fato dos membros poderem saber que eu estava lá. Que eles fossem pro inferno com seus poderes.
Entrei no quarto de Oliver...

- Olá Oliver. - disse eu enquanto me sentava na janela.
Ele derrubou a taça de vinho quando me viu. Estava bebendo e escrevendo o relato sobre nosso encontro.
Mal conseguiu balbuciar meu nome.

- Você quer escrever um bilhete de despedida? - perguntei, enquanto ria e deliberadamente mostrava meus caninos ameaçadores.
- Sssssim.. Você, você vai me matar? Por favor, não me mate. Eu só a segui por que admiro sua condição sobrenatural.. Seus poderes.. - implorou.
- Não me venha com essa. Não sabe nada sobre a minha condição.- respondi.

Pulei da janela para dentro do quarto.

Bem, queridos. Devo dizer que meu lado negro prevaleceu aquela noite.
Não perdi meu precioso tempo bebendo o sangue daquele homem, apenas o matei quebrando-lhe o pesçoco.

Fim de história. Me arrependo dessa morte. Não foi necessária.
Mas eu estava descontente com minha vida naqueles anos.
Andava por ai solitária e sem companhia. E foi praticamente um aviso aos nossos queridos membros do Talamasca para que não me seguissem mais.


Boa Noite.

sábado, janeiro 08, 2011

. Blood and Books .

Passando só para avisar que instalei um banner do blog da Danni aqui.
Enfim, caso vocês queiram acessar o Blood and Books daqui, só dar uma
passada na barra lateral.

Beijo ;*

. As Noites de Selene no Blood and Books .


Boa Noite seus lindos.

Esse post é para falar sobre o post que a fofissima Danni Foreman fez para As Noites de Selene.
A Danni que é outra frequentadora do fórum A Ilha da Noite sobre as obras da Anne Rice, tem um blog sobre obras de vampiros, outros gêneros de livros, sobre músicas, sobre cinema, sobre várias coisinhas interessantes. E ela um doce de criatura que é, e também uma apreciadora das minhas fics sobre a Selene.

Essas fics me dão muita alegria, eu me sinto muito feliz por escrevê-las e mais ainda por existirem pessoas que apreciam os meus escritos. É um outro nivel de envolvimento com esses personagens que amo tanto. Faço o possível para ater minhas fics a situações possíveis e gostosas do mundo ricenano.

Pois bem... Obrigada Danni.

E vocês, seguidores e gente que vem por aqui ocasionalmente... Vejam a postagem, mas não parem por ai, o blog da Danni é muito interessante e cheio de coisinhas legais.
Link
- Postagem sobre As Noites de Selene -
http://danniforeman.blogspot.com/2011/01/blog-as-noites-de-selene.html