Meu verso é informativo, é antigo, é português; Quintista.
De tão simples, natural, musical, vi que era árcade.
Vinho, lira, flauta de Pã.
Escrevi, escrevi, tanto escrevi que me perdi. Nas palavras rebuscadas, criticas, no "Boca do Inferno", notei o Barroco.
Talvez exista Casmurro para escrever, ou um Cortiço psicológico a me rodear.
Mas também sou romântica, que sonha, idealiza. Ama.
Há Isaura e Carolina, no meu verso. Tantas Carolinas, a amar, cantar, vibrar e viver. São Álvaros e Augustos. Febre de amor, anzóis no coração, liberdades compradas.
Modernista, não me importo, na vanguarda, ignoro.
E meu parnasiano, onde está? Na inflexibilidade, na dedicação, na métrica, no fino, no grego.
Sou um e sou todos. Todos em um e tudo no todo.
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