terça-feira, janeiro 18, 2011

. Ladrão de Arte .

Boa Noite!

Finalmente voltei das minhas viagens...

Tenho uma missão nova, encontrar um vampiro....
Victor, é o nome do vampiro.
Ele tem uns cinqüenta anos. O problema de Victor é ser um ladrãozinho de meia pataca.

Vocês devem estar pensando, mas por qual motivo nós, os vampiros ,ligaríamos se um de nós anda roubando? É bem simples, o gênio está roubando obras que são facilmente reconhecidas e o modo como ele faz é muito denunciante.
Além do que, o vampirinho já foi pego por um sistema de vigilância... E desistiu do roubo.
Até por que, ele não poderia matar os guardar, ser pego pelas câmeras e achar que ia dar tudo certo.
E é muito descuidado, deseja coisas que são demais para o bolso dele.
Não tem condições de fazer como nós? Conseguir o dinheiro e depois comprar ?
Tem que roubar?

Como dizem os mortais, tenho que dar uma dura nele.

Nessa noite fiquei esperando nas redondezas da casa do paspalho, até ele aparecer com outro objeto roubado.
Dessa vez uma estátua babilônica... que sutil.

Quando me viu, teve vontade de sair correndo.
Mas logo soube que se fizesse, era o fim.

- Boa Noite Victor - disse, andando até a porta da casa.
- Bo Booa Noite, quem é você? Vá embora da minha casa. - tremia de medo..
- Eu sou a sua salvação, não seja tão desconfiado. Não me convida para entrar? Não precisa. - disse, fazendo a fechadura abrir e entrando na sala da casa. Repleta de obras de arte embaladas, nas paredes, encima de mesas, e os próprios móveis eram de um ótimo gosto.

Ele entrou e ficou totalmente apreensivo, achando que seriam seus últimos minutos de vida.

- Agora eu me lembro, já ouvi falar sobre você. Mas achei que fosse uma lenda dos vampiros. - disse.
- Ouviu não é? Mas, não vim aqui tirar sua vida. Vim apenas dar um aviso. Pare de roubar essas coisas... quer roubar? Gosta de roubar ou gosta de arte? Responda Victor.
- Eu... você não pode levar meus tesouros, você não tem esse direito. - disse.

O homem era neurótico, suava, tremia, andava de um lado para o outro.

- Faz assim, abandone essa casa... Faça uma denuncia, diga que estão aqui. Roube coisas mais... fáceis, venda, e compre suas obras de arte inestimáveis. - sugeri.
- Não, não... não posso...
- Você tá neurótico, querido.
- Mas,você não sabe o trabalho que me deu, você não entende... - disse.

Essa missão estava chata e entediante, nem matar o infeliz eu podia...
Deveriam manter um abrigo pra vampiros defeituosos. Marius poderia dirigir até.
Não tenho paciência pra isso.

- Desculpe querido, vai ser melhor pra você.

Matei o infeliz. O queimei, depois queimei seus restos até viraram cinzas. Depois as joguei no vento. Não podemos deixar um fio de cabelo que seja pra esses cientistas criminais.
Depois revistei a casa, procurei documentos e qualquer coisa que pudesse levar alguém até nós. Nada.
Ao sair da casa, liguei para a policia de um telefone público.
Denunciei o endereço e fim.

Horas depois, eu já estava estava em casa.
Quando meu telefone tocou.

- Sim, é Selene.
- Sim, chefe, resolvi o assunto com o tal Victor.
- É amor, ele não vai mais incomodar.
- O que eu fiz? Matei oras.
- Como assim muito radical?
- Ele era louco Armand. Completamente.
- Não se incomode, trabalho limpo e eficiente.
- Sim, eu vou para Londres, eu sei.
- Certo, Marius. Entendi, ir pra casa dele.
- Boa Noite. Passe bem Armand.

Essa missão foi irritante, devo dizer.
Mas essa idéia do centro pra vampiros abandonados é uma boa idéia não é?
Vou falar disso com Marius quando for a Londres..

Boa Noite.

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