sexta-feira, dezembro 10, 2010

. Uns Amigos .

Eu falei a vocês sobre a minha casa não foi?
Prometi contar sobre o rapaz que a restaurou para mim.


Bom, faz pouco tempo que adquiri essa casa, foi pouco depois da minha visita ao David.
Enquanto ele e o mestre tinham suas conversas eu cuidava da minha nova casa.
Ouvindo os boatos mortais, acabei sabendo que a família de um velho amigo ainda vivia em Nova Orleans. Os Mayfairs.

Uns sessenta anos atrás eu vim a essa cidade pela primeira vez, conheci um bruxo.
Ele me pediu ajuda. Os bruxos sempre sabem, que nós somos diferentes.
Sabem o que nós somos. Eu fui a um café e encontrei um jovem brilhante.
Julien Mayfair era seu nome. Ele cheirava a luxúria... hmm...
E ele tinha um espirito forte, Lasher..
Como Julien sabia que eu não era uma pessoa comum, me contou a história de sua familia, perguntou se eu sabia de algo que poderia ajuda-lo a quebrar a maldição que a cercava...
Meu conselho foi apenas um:Talamasca.
Eles podem não ser bons quando se trata de vampiros, nós realmente não gostamos de gente nos nossos pés. Ficamos perigosos quando pressionados.Mas quando se trata de possessão, espiritos, coisas amaldiçoadas... Eles são quem você deve buscar.
Julien prometeu entrar em contato... eu sabia que não o faria.
Aproveitamos muito nossos dias juntos, sua família era muito interessante, poderia passar anos só observando os eventos que cercavam essa familia...

Julien apareceu para mim anos depois...
Me lembro que choveu quando ele morreu... uma chuva que parecia nunca acabar.
Eu fui até lá quando ele chamou...disse que era sua hora.
Fiquei umas horas ao seu lado... alguns dias antes.
E fiquei na cidade esperando noticias.
Não poderia simplesmente entrar na casa... não gosto de me explicar aos mortais, nem de desenvolver histórias para minha presença.

Anos..anos e anos depois...
Conheci um novo Mayfair...
O meu melhor amigo mortal,Michael Curry.
Se vocês leram as crônicas conhecem sua história.
No fim descobrimos o segredo do espirito de Julien... era o espirito de alguem de uma raça antiga, agora extinta...
Enfim, o jovem Michael é puro e doce. Tem uma calma e serenidades que me lembram Khayman...podemos passar horas sem nem falar. Ou podemos cantar velhas canções irlandesas.Podemos falar sobre Dickens, ou ler um para o outro.
Michael me dá pena.
É um homem sem igual, se eu pudesse o traria para o nosso lado.
Mas o que aprendi nos meus muitos anos, foi a aceitar a mortalidade humana.
Uma amizade entre mortais podem durar anos...décadas.
Mas entre imortais.... Eu não teria o direito de transformar alguem só por apreciar sua companhia e se depois brigarmos e eu não quiser mais ficar ao seu lado?
Isso chama-se egoísmo, isso gera monstros.
Aceito a mortalidade de Michael, sei que não irá durar.
Mas gostaria tanto de ajudá-lo.
Ele se envolveu em uma relação que não o beneficia...
As vezes me pergunto se ele é cego, e não vê que sua esposa é tão fria quanto um vampiro... Tão morta quanto um. E tão logo será um... Mas eu preciso falar disso?Não!


Um dia tratrei o Michael aqui para vocês conhece-lo.
Por hora, saibam que ele é uma contradição, grande, culto, forte, doce e capaz de grande violência.

Boa Noite queridos, tenho visita... E ele cheira a sangue e tinta fresca...vocês adivinham quem é?

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